Não
conheço, naturalmente, aspectos importantes da política brasileira nem de todas
as questões que deram origem a uma situação que profundamente lamento, pelo que
tomar partido por uma facção ou por outra seria, simplesmente, um preconceito.
Mas,
pelas notícias que me chegam, não me é possível ficar indiferente ao que se
passa nesse enorme país, em terras que Pedro Álvares Cabral descobriu e
Portugal organizou como território com personalidade própria.
Mas
são demasiados os escândalos que se sucedem a um ritmo louco e enchem, como
dizem, os bolsos de tantos daqueles que os brasileiros escolheram para os
governar, fazer as leis por que se regem ou para controlar o governo e defender os seus interesses.
Jamais
vi alguém caminhar à chuva sem se molhar ou através do fogo sem se queimar.
Então
como entender o “mensalão” de que Lula se não deu conta enquanto governava ou o
“lava jato” que Dilma nem saberá o que seja, mesmo que tudo se passe debaixo
das suas “barbas”?
Não
serei eu, por certo, quem condenará este ou aquele, mas quando a maioria dos
brasileiros quer colocar um ponto final numa situação que, segundo li, o
ministro do Supremo Tribunal Federal considera de corrupção generalizada e, sobretudo,
quando Lula se pretende refugiar no governo para evitar a investigação de que
era alvo porque, diz o povo, “quem não deve, não teme”, apetece-me perguntar se
é possível ser santo no inferno!
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