(yronikamente)
Parece
que os governantes portugueses ainda não entenderam que não estão sós no mundo
e que o que se passa neste cantinho pouco ou nenhum efeito terá no futuro que
aí vem e nos mostrará como, de facto, as coisas são mais difíceis quando temos
a veleidade de corrigir erros com erros ou como fazemos figura de idiotas
chapados quando nos convencemos de que descobrimos a pólvora!
Estranho
é, também, que as novidades não passem de reposições requentadas de outras que
não foram felizes como esta da diferença de preço dos combustíveis em relação a
Espanha, um erro crasso que teve de ser corrigido.
Mas
será que nunca aprendemos nada com os erros que cometemos? Como será possível
se é com os erros que mais se aprende?
Será por falta de inteligência? Não me parece porque, tantas vezes o demonstrámos, não somos menos do que quaisquer outros.
Por que será então? Imaginação baralhada...
Será por falta de inteligência? Não me parece porque, tantas vezes o demonstrámos, não somos menos do que quaisquer outros.
Por que será então? Imaginação baralhada...
E
quem diria que seria por um pedido patético de “sejam patriotas não vão meter
gasolina a Espanha” que não sairá muito dinheiro do país e os impostos que os
demais pagam não chegarão para compensar as perdas que de tal resultam?
Portugal
tornou-se na forma acabada e incurável da “doença da pele curta”, quando não
adianta puxar daqui pois logo a pele falta num outro lado qualquer.
E
está prestes a tornar-se na anedota da Europa quando o ministro da agricultura
pensa que as manifestações de quem sente a sua vida acabar, crê ser em seu
apoio que acontecem. Não sei se pelo que outrora já fez se pelo que agora tenta
fazer e não passará de deixar morrer os que menos resistência têm, se alguém a
tiver, para sobreviver à concorrência dos refugos de leite e de carne que nos
impingem a preços que não podem, de modo algum, pagar a produção.
Não
gostaria de voltar a um novo resgate que obrigará a mais austeridade do que
aquela que vivemos pois redução alguma aconteceu ainda e, para mal dos nossos
pecados, não acontecerá.
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