ACORDO ORTOGRÁFICO

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domingo, 19 de junho de 2016

A ESCOLA



Porque não haverei de dar de barato que, tal como em outras actividades, também nos contratos de associação com escolas privadas houve algumas moscambilhas das grossas como quase se tornou hábito haver em tantos negócios que envolvem muito dinheiro?
É engraçado ver como neste país são tão poucos os “senhores da vinha” a quem um baguinho mais sempre dá jeito e, por isso, o não desperdiçam.
Mas também não é caso para medir tudo e todos pela mesma bitola porque, felizmente, ainda é maior o número de gente séria que, talvez por isso, tão fácil é de enganar.
Não me pareceu que fossem razões de má conduta as que levaram o Governo a tomar a atitude que tomou porque, se fossem e, como já disse, até posso admitir que uma ou outra possa ter havido, a questão não se resolveria deste modo, mas daquele como as trafulhices devem ser tratadas. 
Ou, também, será mais um caso para fazer como o deseja aquele “ministro das escolas” cuja “escola” é a nacionalização de tudo? O homem esperou 25 anos pela sua vez…
Aqui estará um caso que se não resolve com decretos mas com esclarecimentos porque a escola privada sempre prestou e presta um serviço inestimável ao Estado e, por isso, não é uma daquelas coisas que, por qualquer razão ou sem ela, um dia se resolve deitar fora.
Mas tudo se pode esperar quando nos governa uma geringonça onde, algum dia, haveremos de saber quem manda!
Por ora, o poder espalha-se pelas ruas, em multidões barulhentas que não geram ideias porque nada mais conseguem do que defender as que lhes impingem.
Bem mais frutuoso seria que, quem o deve fazer, olhasse para as questões com o cuidado que merecem, sem ideologias bacocas mas com o propósito de tornar a ESCOLA o maior investimento que um país pode fazer
Seja ela pública ou privada.



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