Afinal
não é só o Brasil que se vê na eminência de ter de escolher entre quem menos
danos lhe causa ou, dizendo de outro modo, não é apenas o povo brasileiro tem de escolher
entre quem lhe custa menos caro!
Por
cá, mesmo sem termos chegado a níveis tão “requintados” que a riqueza que temos
nem consentiria, as coisas começam a ficar complicadas também e, como tantas
vezes se diz, “ a cada cavadela… minhocas” ou, como o povo diz também, “quem
não rouba nem herda…” como pode ficar rico em tão pouco tempo como alguns
ficam?
E
são já muitos os ricos em Portugal, um país que talvez seja aquele que
inspirou quem, um dia, disse que “em terra de cegos quem tem olhos é rei”, pois
andam muitos espertalhões por aí. É o que se ouve e o que se lê do que
investigam aqueles que procuram a verdade.
Vi,
há pouco, numa dessas rondas que faço pelo Face Book e a propósito do imenso
crédito mal parado na CGD que, como se diz também, generosos créditos a "amigos"
deixaram em condições precárias, o cartaz que está lá mais acima.
Não
me vou perder nas razões de ser de tal piada, não a critico nem a apoio, mas
chocou-me a observação que alguém a quem ela, por certo, não agradou, em seguida faz “Porque o Coelho, o Cavaco, o Portas que roubaram todo o Pais ainda
não confessaram, porque ?”.
Parece-me
o reconhecimento da mensagem do cartaz, ao mesmo tempo que parece exigir outro
idêntico mas de outra cor…
Será
este o caminho que devemos tentar percorrer ou será olhar bem para as coisas,
para os problemas que enfrentamos e tentar encontrar soluções para eles? Falta cada vez mais o tempo para sairmos deste enredo que nos está a conduzir a um buraco imenso de meios e de credibilidade.
Quanto
à Caixa nem preciso de revelar a minha opinião porque o Governo que diz já ter
encontrado uma solução que “finta” o BCE, não deixará de mandar fazer a
investigação que se impõe, ainda que sejamos sempre os mesmos a pagar.
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