Creio que Macron será o vencedor das eleições
presidenciais em França, apesar das medidas de austeridade que o seu discurso
deixa antever, o que me parece ser o caminho certo para endireitar a terceira
maior economia da Europa que, desde há já bastante tempo, não goza de muito boa
saúde.
Porém, alguém escreve hoje, na sua crónica a
propósito destas eleições, que tal bastaria para não votar nele se a
outra alternativa não se chamasse Le Pen!
E como ele diz também, cada um gosta do que
gosta e escolhe o que entende estar mais certo. Pois é por isso que, se eu
votasse em França, preferiria Macron porque há muito que não vejo outro caminho
para estabilizar as economias que não seja o da contenção, para que o que
existe chegue para todos e o Ambiente seja o que a nossa vida mantém .
Dêem as voltas que derem, façam as contas que
fizerem, não há modo de, sem consequências desastrosas, o Homem destruir,
em duas ou três centenas de anos, o equilíbrio que a Natureza alcançou em mais
de quatro mil milhões, criando as condições que permitem, agora, a
existência humana.
Os estudiosos da Terra, os que melhor a conhecem
e aos seus ciclos de recuperação, fazem avisos fundamentados que os
políticos desprezam porque preferem gastar o mais que possam, não lhes convindo
regras ou até razões que o controlem.
Mas a Natureza é o que é e isso não há quem
possa mudar e, tal como um poço do qual se tira mais água do que a que a ele
aflui acaba por secar, também ela ficará sem condições para manter a vida que a
exauriu ao ponto de uma nova fase de reequilíbrio ter de recomeçar.
Então as condições de vida serão muito
diferentes destas que a alguns deram a abastança, a outros a esperança de, um
dia, também a poder alcançar, enquanto a outros tudo negou.
Os desequilíbrios aproximam-se perigosamente,
do ponto de não retorno, mas disso não oiço os políticos falar! Dirão, até, que
são exageros dos cientistas que vêem nuvens negras sobre um futuro que apenas
será radioso se consumirmos ainda mais.
Até Trump, o “pato bravo” cuja actividade
ajudou a degradar o mundo, afirma, com a competência que profundos
conhecimentos científicos lhe conferem, que as tímidas acções a que os
políticos se dispuseram, são exageradas!
Sem comentários:
Enviar um comentário