ACORDO ORTOGRÁFICO

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domingo, 14 de maio de 2017

PREPARANDO O PLANETA DOS MACACOS?



A Rússia faz da Síria de Assad a sua arma de mão para provocar o mundo e quase já a reduziu a cinzas, a transformou num lugar imprestável de onde todos querem fugir.
A China faz da Coreia de Kim Jong Un o seu rafeiro idiota e provocador que vai lançando mísseis no Mar do Japão, a par de fanfarronadas de menino mimado e mal educado que, com as suas brincadeiras, ameaça lançar o mundo na sua derradeira aventura.
Não sei se poderá dizer-se que a Síria ainda existe ou se é apenas o campo de treino para uma guerra maior onde os contendores se enfrentarão com as armas secretas, estranhas e mortíferas que, ao longo de muitas dezenas de anos se suposta paz, andam, cuidadosamente, a preparar.
Pode o mundo consentir a destruição total de um país do Médio Oriente que faz parte da História mais antiga do mundo, bem como tolerar a escravatura de um povo que vive de quase nada para custear os jogos de guerra com que a dinastia Un se diverte há já tempo demais, em constantes demonstrações de força que fazem de Pyongyang um circo permanente? Jogos perigosos à beira de serem testados.
De que serve uma ONU à qual os maiores impõem os seus desejos e, com a sua intervenção, protegem os seus rafeiros de mão?
Servem os seus vetos para transformar a ONU em pouco mais do que uma instituição de caridade que acorre, aqui e ali, onde os senhores do veto fazem as suas diabruras, tentando alimentar, até, as vítimas que eles próprios fazem?
É isto é de menos para uma instituição que pouco mais fez do que dividir o mundo em coutadas dos maiores, pelo veto que lhes consente.
É atracção fatal do Homem fazer a guerra, mostrar que é o mais forte e, para tal, se prepara continuadamente.
Não faço ideia do que sejam os arsenais dessas potências, para além dos mísseis que possuem aos milhares.
Quem se não lembra de quando Trump, cada vez menos seguro na corda bamba que é a via que escolheu, anunciou, como seu propósito, reforçar o poder nuclear da América até o resto do mundo tomar juízo e se não lembra, também, das respostas que recebeu sobre os milhares de mísseis dos arsenais espalhados pelo mundo?
E o que não haverá por esse mundo fora para além de tudo isso, capaz de o destruir em pouco tempo? Espero nunca o saber.
Entretanto, quantos mais milhões, demasiados milhões de seres humanos terão de morrer de fome e de sede, de doenças e de agressões que não provocam, enquanto os políticos deste mundo se divertem no jogo da hipocrisia que, afinal, todos nós lhes consentimos e aos quais os mais estúpidos de nós até batem palmas?

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