Sucedem-se os atentados bárbaros que matam
dezenas ou centenas de inocentes que, sem fazerem a menor ideia de que a tal
estariam expostos, tiveram as suas vidas ceifadas ou profundamente alteradas em
consequência de um acto que, para além de terrorismo puro praticado por alguém
que se auto excluiu da sociedade, não tem qualquer outra explicação.
Desde sempre que, infelizmente, houve
quem se deixou cair em circunstâncias que não suportou e, por isso, pôs fim à
vida. Um acto cobarde que não deixa, do suicida, uma boa imagem para a
posteridade.
Encontrar uma forma que de um cobarde o
transforme em mártir glorioso a quem o Além reserva uma vida que esta, sem
qualquer esforço, jamais lhe daria, tornou-se, naturalmente, o modo ideal de
sair desta vida de que se excluiu, para entrar noutra só reservada aos que, por
uma causa que nem bem entendem, deixam o inferno em que vivem para entrar no
céu glorioso que lhes dizem esperá-los.
Em vez de esquecidos, farão parte de uma
galeria de grandes seres que os mandantes conservarão, mas jamais dela farão
parte.
Desde as Torres Gémeas, atentado em que
morreram milhares de pessoas, porventura alguns muçulmanos até, é já enorme a
lista de atentados feitos em nome de Alá ou do seu Profecta, a quem, apesar da
distorção que fazem das leis ou dos escritos que deixaram, lhes atribuem a
inspiração da barbárie que praticam contra os “infiéis” que dizem não as
cumprir.
Ligaram esta sua bárbara “missão na Terra” a
uma religião da qual, alguns desses terroristas “mártires”, pouco ou nada
conhecem mas em cujos princípios distorcidos encontram, facilmente, algo que a
explique ou lhe dê razão de ser.
Apesar da pouca simpatia que me liga a Trump,
tenho de concordar com ele quando pede aos países islâmicos que assumam a
frente da luta contra os que, em nome da sua própria fé, espalham o horror,
para que, deste modo, esclareçam e limpem a podridão em que ela está a cair por
conta de quem nem sequer a pratica.
Deveria ter sido esta uma atitude imediata e
decidida dos que defendem o verdadeiro Islão quando o auto-proclamado estado
islâmico foi criado, mas não é isso que tenho visto acontecer.
Por que? De quem será maior a vantagem de
esclarecer uma fé num Deus que não pode ser injusto nem selvagem, mas antes
piedoso?
Ou não será assim esse Deus?
É por isso que eu acho que a resposta ao
terrorismo islâmico deve ser encontrada no próprio islamismo, em vez de se
tornar uma guerra feroz entre os islâmicos e os que têm o direito de praticar
outra religião qualquer.
Ou haverá por aqui hipocrisias bem
disfarçadas?
Veremos como vão corresponder ao pedido de
Trump.
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