Dez anos após do desaparecimento da Maddie
multiplicaram-se as dúvidas sobre o que tenha acontecido e levou ao seu
desaparecimento, assim como sobre o comportamento dos pais e dos investigadores
que, ao contrário do que seria natural e sem razões que se compreendam,
acabaram por truncar investigações em curso.
Em primeiro lugar a inusitada intervenção do
próprio Primeiro-Ministro inglês através de um dos seus conselheiros que
destaca especialmente para acompanhar a investigação e dar apoio aos MacCan.
Depois, a atitude submissa da polícia
portuguesa, da qual fica na ideia o afastamento sem justificação do inspector
coordenador da investigação quando, mesmo com a colaboração da polícia inglesa,
a investigação parecia apontar para a culpa dos pais para além do crimr de
abandono de crianças enquanto, afastados dali e com amigos, jantavam.
Além de alguns aspectos de que apenas oiço
falar agora, como telefonemas que a mãe de Maddie recebeu e não soube explicar,
o que vizinhos e outros dizem que ouviram e, também, a declaração de um
investigador inglês que afirma lhe ter sido impedida, à partida, qualquer via
de investigação que levasse a suspeitar dos pais.
Finalmente a declaração do Director da PJ que
afirma não serem os pais de Maddie de nada culpados, o que um “ponto!” não
justifica.
É o “ponto” que mata as questões que não são
explicáveis.
E eu, decerto como muita gente, gostaria de
saber o por que desta protecção, ao mais alto nível, que a investigação faz aos
pais da desaparecida, ao ponto de contrariar um princípio fundamental da
investigação que é não descartar qualquer possível hipótese.
Veremos o que vão ser os próximos capítulos
desta novela rocambolesca e que não dignifica ninguém.
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