ACORDO ORTOGRÁFICO

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segunda-feira, 22 de maio de 2017

IRRITAÇÕES IDIOTAS! AFINAL QUANTO CUSTARÁ ORGANIZAR UM FESTIVAL DA EUROVISÃO?



Depois da euforia de uma vitória bem merecida e que, ao que parece, foi das que mais furor fez no mundo da eurovisão e deixou orgulhosa a maioria dos portugueses, o ambiente de satisfação arrefeceu para aquecer a questão de quanto custará, agora, organizar o festival do próximo ano, como compete ao vencedor fazê-lo.
E todos desataram a falar de cor, muitos a criticar a despesa que será feita!
Cinquenta milhões de euros seria o custo mais provável e, naturalmente, insustentável para um país pobre como Portugal, mas cuja pobreza maior, já se tornou evidente, é a de não saber fazer contas.
Mas, afinal, nem de longe tal será o custo do evento que, na primeira vez que foi realizado na Suécia terá custado 13 milhões, valor que o dinheiro lá deixado pelos visitantes superou!
Por sua vez, o Azerbeijão terá gasto 56 milhões porque construiu um pavilhão próprio para fazer a festa. Loucuras de novos ricos…
Mas a média dos custos dos últimos 6 anos não ultrapassa 30 milhões, o que, apesar de tudo, é muito dinheiro para o pobre orçamento da RTP, mas não pesará demais no orçamento de um país que, por certo, lucrará bem mais com os efeitos de um acontecimento desta dimensão.
Quando limpar a má ideia que muitos ainda fazem deste país situado num cantinho “onde a Terra acaba e o Mar começa”, depois de três ajudas financeiras de emergência para evitar as três quase banca-rotas em que caiu, é uma acção em que todos nós devemos colaborar, como a Ciência, a tecnologia, as artes plásticas, o desporto, por exemplo, o vêm fazendo.
Então, por que não deixar que a música o faça também? Por que não aproveitar a oportunidade para mostrar outo dos bens que nós temos?
Nestas coisas a questão será se alguém irá aproveitar a oportunidade para ganhar uns “dinheiritos” extra, como se tornou moda e pode muito bem ter acontecido na loucura dos estádios para o Euro 2004, alguns agora quase ao abandono, ou se, de uma vez por todas, assumimos o comportamento sério que outrora nos fez grandes, em vez de sermos ridículos como os que propõem que o festival se faça num pardieiro qualquer, sem luz nem qualquer outro som para além do das cantigas que o Salvador mostrou ficarem tão bem cantadas à luz das velas!
Nem calculam como me chateiam as “irritações” idiotas!



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