Ontem partilhei na minha página do face book
um artigo que fala de mais uma extinção me massa, a sexta de seres vivos no
nosso Planeta, tal como diversos cientistas o afirmam e a mais comum sensatez o
compreende perante a realidade que mostra as consequências da autêntica
pilhagem que o Homem tem feito dos recursos naturais da Terra que, obviamente,
não são infinitos.
A sociedade do usa e deita fora, como lhe
chamou Alvin Tofler, fez da Terra um chiqueiro, um depósito de restos dos
excessos que comete para que a economia se não desmorone como acabará por ser
inevitável.
Traduzem-se os danos causados ao Ambiente em
diversos efeitos, dentre os quais os das alterações climáticas estão a ser
dominantes pela intensificação do efeito de estufa que, para além da elevação
significativa da temperatura média na Terra, altera profundamente a dinâmica
atmosférica e, assim, as características climáticas a que estamos habituados e
interferem com os diversos ciclos naturais, ao que dificilmente nos
adaptaremos.
Constata o estudo feito por especialistas da
Universidade de Stanford, da Universidade de Princeton e da Universidade da
Califórnia que desde há 66 milhões de anos, quando os dinossáurios desapareceram,
a Terra não havia passado por uma tão intensa perda de espécies.
A análise, baseada em extinções documentadas
de vertebrados, ou animais com esqueletos internos, tais como rãs, répteis e
tigres, a partir de registros fósseis e outros dados históricos, não permite,
mesmo assim, determinar o ritmo de extinção.
Se a taxa do passado era de duas extinções de
mamíferos por 10 mil espécies a cada 100 anos, a “taxa média de perda de
espécies de vertebrados no último século é até 114 vezes maior do que seria sem
a atividade humana.
Apesar destas conclusões científicas, é
difícil de compreender o que se passou na última cimeira do G20 onde, contra o
entendimento de todos os demais que consideram a situação irreversível, o
Presidente dos Estados Unidos persistiu no afastamento do acordo de Paris,
apesar das medidas leves que este prevê em face da gravidade do que nos espera.
Mas para que a cimeira não redundasse num fracasso
humilhante, os demais aceitaram a recusa de Trump, aceitando o compromisso de
que os Estados Unidos vão
"esforçar-se para trabalhar estreitamente com outros parceiros para
facilitar o seu acesso e a utilização mais apropriada e eficaz das energias
fósseis e os ajudar a desenvolver energias renováveis e outras fontes de
energia limpa".
Nada de mais ridículo do que ao maior
poluidor do mundo ser consentido que se torne mais poluidor ainda, pondo em
perigo toda a Humanidade pelos danos que causará, porque na Atmosfera não há
fronteiras!
Se são aplicadas sansões económicas e outras
a outros países que causam perigos menores, porque saem os Estados Unidos
beneficiados com os múltiplos acordos comerciais que Trump aproveitou para
fazer nesta oportunidade, algumas vezes faltando às reuniões em que deveria
estar presente.
Uma atitude hipócrita que suja a reputação
destes líderes a quem o bem da Humanidade afinal não interessa.
Sem comentários:
Enviar um comentário