ACORDO ORTOGRÁFICO

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terça-feira, 11 de julho de 2017

G20, A RIDÍCULA DECLARAÇÃO FORJADA



Ontem partilhei na minha página do face book um artigo que fala de mais uma extinção me massa, a sexta de seres vivos no nosso Planeta, tal como diversos cientistas o afirmam e a mais comum sensatez o compreende perante a realidade que mostra as consequências da autêntica pilhagem que o Homem tem feito dos recursos naturais da Terra que, obviamente, não são infinitos.
A sociedade do usa e deita fora, como lhe chamou Alvin Tofler, fez da Terra um chiqueiro, um depósito de restos dos excessos que comete para que a economia se não desmorone como acabará por ser inevitável.
Traduzem-se os danos causados ao Ambiente em diversos efeitos, dentre os quais os das alterações climáticas estão a ser dominantes pela intensificação do efeito de estufa que, para além da elevação significativa da temperatura média na Terra, altera profundamente a dinâmica atmosférica e, assim, as características climáticas a que estamos habituados e interferem com os diversos ciclos naturais, ao que dificilmente nos adaptaremos.
Constata o estudo feito por especialistas da Universidade de Stanford, da Universidade de Princeton e da Universidade da Califórnia que desde há 66 milhões de anos, quando os dinossáurios desapareceram, a Terra não havia passado por uma tão intensa perda de espécies.
A análise, baseada em extinções documentadas de vertebrados, ou animais com esqueletos internos, tais como rãs, répteis e tigres, a partir de registros fósseis e outros dados históricos, não permite, mesmo assim, determinar o ritmo de extinção.
Se a taxa do passado era de duas extinções de mamíferos por 10 mil espécies a cada 100 anos, a “taxa média de perda de espécies de vertebrados no último século é até 114 vezes maior do que seria sem a atividade humana.
Apesar destas conclusões científicas, é difícil de compreender o que se passou na última cimeira do G20 onde, contra o entendimento de todos os demais que consideram a situação irreversível, o Presidente dos Estados Unidos persistiu no afastamento do acordo de Paris, apesar das medidas leves que este prevê em face da gravidade do que nos espera.
Mas para que a cimeira não redundasse num fracasso humilhante, os demais aceitaram a recusa de Trump, aceitando o compromisso de que  os Estados Unidos vão "esforçar-se para trabalhar estreitamente com outros parceiros para facilitar o seu acesso e a utilização mais apropriada e eficaz das energias fósseis e os ajudar a desenvolver energias renováveis e outras fontes de energia limpa".
Nada de mais ridículo do que ao maior poluidor do mundo ser consentido que se torne mais poluidor ainda, pondo em perigo toda a Humanidade pelos danos que causará, porque na Atmosfera não há fronteiras!
Se são aplicadas sansões económicas e outras a outros países que causam perigos menores, porque saem os Estados Unidos beneficiados com os múltiplos acordos comerciais que Trump aproveitou para fazer nesta oportunidade, algumas vezes faltando às reuniões em que deveria estar presente.
Uma atitude hipócrita que suja a reputação destes líderes a quem o bem da Humanidade afinal não interessa.

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