Todos nos recordamos ainda, decerto, como foi
difícil a Obama, fazer aprovar aquele mini serviço de saúde a que se passou a chamar
Obamacare, ainda que a sua designação oficial seja Affordable Care Act, o qual ajuda
mais de 20 milhões de cidadãos americanos, cerca de 15% da população, pouco
bafejados pela sorte, a ter os seus cuidados de saúde garantidos.
É um seguro de saúde para pobres, para aqueles
que não podem pagar os caros seguros de saúde, nem têm seguros de empresa, sem
os quais não há hospital americano que os trate.
Através do Obamacare é possível aceder a
seguros de saúde comparticipados pelo Estado, como parece justo que sejam.
Mas o Obamacare também altera as regras das
seguradoras que excluíam dos seus seguros quem tivesse uma doença prévia, a
menos que pagassem um seguro de custo exorbitante. As seguradoras obrigavam, também, os
mais jovens, os menos necessitados de cuidados de saúde, a ter o respectivo seguro, o que tornava o negócio ultra rentável.
Com o Obamacare os seguros de doentes não podem ser
recusados e os dos jovens até aos 26 anos são incluídos nos seguros dos pais.
É óbvio que o Obamacare não é agradável para
as seguradoras cujo lobby depressa se moveu junto de Trump para que as coisas
voltassem ao que eram antes.
É esta a guerra que tem sido travada pela
maioria dos conservadores, os que elegeram Trump, que pretendem por fim ao
Obamacare sem alternativa.
Felizmente, o ultracapitalista e desumano Trump
não tem sido bem sucedido nesta campanha da qual fez ponto de honra da sua
campanha e acabou, agora, derrotado com a ajuda de alguns conservadores,
incluindo MCCaine que, apesar do seu crítico estado de saúde não deixou de
participar na votação.
Sem comentários:
Enviar um comentário