ACORDO ORTOGRÁFICO

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sexta-feira, 28 de julho de 2017

OBAMACARE, O PESADÊLO DE TRUMP



Todos nos recordamos ainda, decerto, como foi difícil a Obama, fazer aprovar aquele mini serviço de saúde a que se passou a chamar Obamacare, ainda que a sua designação oficial seja Affordable Care Act, o qual ajuda mais de 20 milhões de cidadãos americanos, cerca de 15% da população, pouco bafejados pela sorte, a ter os seus cuidados de saúde garantidos.
É um seguro de saúde para pobres, para aqueles que não podem pagar os caros seguros de saúde, nem têm seguros de empresa, sem os quais não há hospital americano que os trate.
Através do Obamacare é possível aceder a seguros de saúde comparticipados pelo Estado, como parece justo que sejam.
Mas o Obamacare também altera as regras das seguradoras que excluíam dos seus seguros quem tivesse uma doença prévia, a menos que pagassem um seguro de custo exorbitante. As seguradoras obrigavam, também, os mais jovens, os menos necessitados de cuidados de saúde, a ter o respectivo seguro, o que tornava o negócio ultra rentável.
Com o Obamacare os seguros de doentes não podem ser recusados e os dos jovens até aos 26 anos são incluídos nos seguros dos pais.
É óbvio que o Obamacare não é agradável para as seguradoras cujo lobby depressa se moveu junto de Trump para que as coisas voltassem ao que eram antes.
É esta a guerra que tem sido travada pela maioria dos conservadores, os que elegeram Trump, que pretendem por fim ao Obamacare sem alternativa.
Felizmente, o ultracapitalista e desumano Trump não tem sido bem sucedido nesta campanha da qual fez ponto de honra da sua campanha e acabou, agora, derrotado com a ajuda de alguns conservadores, incluindo MCCaine que, apesar do seu crítico estado de saúde não deixou de participar na votação.

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