ACORDO ORTOGRÁFICO

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sexta-feira, 7 de julho de 2017

O G20 E O FUTURO



Ao longo dos dias 6 e 7 deste mês de Julho de 2017, estarão reunidos em Hamburgo, Alemanha, os representantes das 19 economias mais desenvolvidas do mundo, mais o representante da UE.
O G20 reúne 19 países mais a EU, cujo rendimento corresponde a mais de 80 % do produto interno bruto (PIB) mundial e a sua população a quase dois terços da população mundial.
As cimeiras do G20 tiveram início em 2008, em plena crise financeira mundial, tendo por objectivo incrementar a cooperação económica internacional.
Desde então, os membros do G20 têm-se reunido anualmente para debater um vasto leque de questões relacionadas com a cooperação económica e financeira.
Desta vez, Donald Tusk, o Presidente do Conselho Europeu e o Presidente da Comissão Europeia, Jean‑Claude Juncker, apresentaram os principais temas da cimeira numa carta conjunta enviada aos Chefes de Estado ou de Governo da UE:
  • a importância do G20 para tornar a economia mundial mais benéfica para todos
  • um sistema comercial multilateral aberto e baseado em regras e um sistema monetário e financeiro internacional resiliente
  • os benefícios económicos da ação climática e o potencial da revolução digital
  • a elisão e a evasão fiscais
  • a responsabilidade partilhada pelos refugiados e os migrantes e o estabelecimento de parcerias com África para o investimento, o crescimento e o emprego.
Uma linguagem política que pouco esclarece o cidadão comum, abrangendo numerosos aspectos dos mais importantes para o futuro da Humanidade, mas onde se nota a falta da degradação ambiental que é a causa da aceleração das alterações climáticas que nesta “ordem de matérias” aparece como “os benefícios económicos da acção climática e o potencial da revolução digital”!
Será mais uma reunião na qual serão tomadas decisões sobre questões económicas e financeiras sem aprofundar, quase por certo, a influência que nelas tem os excessos a que, erradamente, chamam desenvolvimento quando não passa de um crescimento que tem os dias contados!
Veremos o que vai sair de mais uma reunião em que, decerto e como é hábito, cada um defende os seus interesses, sem cuidar do interesse maior e comum que é o da recuperação das condições ambientais de que necessitamos para evitar a tragédia a que o crescimento económico contínuo nos conduz.

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