Cumprir os compromissos assumidos com a Troika não passa de uma condição para podermos dispor de um financiamento menos penoso do que aquele que os “mercados” nos impuseram, porque os grande objectivo de Portugal é sair da situação de falência em que se encontra e construir um futuro que permita aos seus cidadãos viver sem sacrifícios excessivos e com dignidade.
Todos já temos a noção de que as imposições da Troika não são um programa de governo nem a sua execução garante os desígnios futuros de um país que quer ser estável e seguro. É preciso muito mais. Daí que quando Seguro, o Secretário-Geral do PS, se afirma disponível para que o país cumpra aquilo a que se comprometeu com a Troika não esteja a cumprir o seu dever de solidariedade e, mesmo na crise profunda em que nos encontramos, tenha como objectivo fundamental a retoma do poder que, ao fim de muitos anos de erros grosseiros de governação, o povo lhe retirou.
Ao dizer que o PS continua disposto a defender os seus valores, apetece perguntar se serão os que prosseguiu ao longo dos anos em que exauriu o país com a prática de políticas incompatíveis com os recursos nacionais…
Não consta que um Pentecostes qualquer tenha dado a Seguro a sabedoria e a sensatez que o PS não mostrou ter com Sócrates que a maioria do partido apoiou em Congresso em que não teve quem o enfrentasse para ser o seu Secretário-Geral.
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