Que Portugal era um país a saque é coisa que já não espanta ninguém. Que tal situação seja detetada e esclarecida é, com certeza, coisa que incomoda muita gente E que haja ideias para acabar com o forrobodó, deve incomodar muita mais!
Talvez aqui esteja a razão da “peixeirada” na reunião da Comissão de Economia e Obras Públicas da AR.
Esta designação que pode parecer dura será, até, muito macia para qualificar o que se passou.
Numa altura em que andar de pressa é mais do que necessário e, por isso, não pode merecer críticas o facto de o ministro da economia querer apressar dar conhecimento à comissão das medidas drásticas que se propõe tomar, é de espantar que se queira continuar a desmentir o que os factos provam completamente e se tente denegrir a atitude de, urgentemente, os corrigir.
O que deveria merecer um louvor tornou-se alvo de chacota e de atitudes que o “povo” não pode deixar de reprovar por serem tomadas por alguns que se dizem seus representantes.
Delirantemente patético aquele ambiente que mostrou bem como, para alguns, os interesses pessoais são mais importantes do que os interesses do país. E os mais assanhados foram, precisamente, os que mais responsáveis se deveriam sentir pela situação da qual se queria dar conhecimento, bem como das soluções que vão ser adoptadas para a alterar.
Espantoso é, também, que não muito tempo depois de um Congresso que aclamou Sócrates como seu líder incontestado, este já seja esconjurado em pedidos para que os socratistas se resguardem por iniciativa própria. Se, antes, o partido socialista era um patido de verdade, quem ficará se o pedido for aceite?
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