ACORDO ORTOGRÁFICO

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

DIA INTERNACIONAL PARA IRRADICAÇÃO DA POBREZA

Num país onde a pobreza cresce a olhos vistos, onde cada vez mais gente sofre as agruras da fome, é uma necessidade urgente tomar providências para que a situação melhore.
Depois das duras medidas de austeridade, transitórias, que o governo decretou, ditadas pela necessidade urgente de poupar meios financeiros de modo a que sejam criadas disponibilidades para equilibrar as nossas contas com o exterior e reduzir o défice do Estado, há muitas outras atitudes, umas transitórias também e outras perenes, que deverão ser cuidadosa mas rapidamente definidas, esclarecidas e tomadas, sem as quais o objectivo de regularizar a economia portuguesa não passará de uma miragem.
Nas mãos do governo está, ainda, a possibilidade de reduzir despesas com a reorganização, fusão ou extinção de muitos organismos públicos que, ao longo de anos, se multiplicaram para criar cargos “adequados” aos “serventuários” dos novos senhores da cena nacional que um dito célebre imortalizou: JOBS FOR THE BOYS”!
Mas pouco mais do que isto poderá o governo fazer sem a colaboração de todos nós que deveremos participar no esforço nacional para recuperação da economia.
Não me parece que apenas as empresas exportadoras sejam importantes neste esforço, porque tão ou mais importante do que exportar é a redução das importações, substituídas por produção nacional que deve ser aumentada, sobretudo no que respeita a bens de alimentação, a par de uma drástica redução de importação de bens sumptuários cujo consumo foi excessivo nos últimos anos.
A crise pode trazer, deste modo, oportunidades em áreas onde, aos poucos e, como muita gente decerto se lembra, por imposição da famigerada PAC – Política Agrícola Comum – reduziu a produção agrícola e as pescas até quase não terem expressão económica.
Seriam movimentos com estas finalidades que gostaria de ver fomentados, em vez das greves gerais de que os dirigentes sindicalistas tanto necessitam para manter os seus privilégios.
Mas tarda o governo em apresentar medidas que complementem as que já tomou e se destinem, efectivamente, a dotar o país do que necessita para viver sem pobreza excessiva!

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