ACORDO ORTOGRÁFICO

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A PROPÓSITO DOS COMBATES A INCÊNDIOS



A Natureza é o mais preciso dos bens, do qual somos uma pequena parte. Porquê maltratá-la ou destruí-la se, sem ela, não há vida?








Não me senti bem com as declarações do Primeiro-Ministro a propósito dos incêndios florestais e do que considerou ser adequada disponibilidade de meios para os combater.
Poderia ter dito Passos Coelho que estes incêndios brutais e excessivamente consumidores de vidas e bens merece uma análise especial para que do sucedido se tirem as lições que nos ajudarão a fazer melhor no futuro. Um mínimo de bom senso ditaria esta afirmação, porque não acredito que não seja possível fazer mais para tornar menos castigadora esta “época de incêndios” que se tornou parte integrante do calendário anual, como que um “ciclo” fatal que tem de acontecer.
Há iniciativas diversas indispensáveis de tomar e que só podem começar pela prevenção à qual se dá pouca atenção.
Custam os combates a incêndios florestais quatro vezes mais do que o que é gasto na sua prevenção! Qualquer juízo dirá que se trata de um absurdo, porque a esta diferença brutal há que juntar o incalculável valor do que nos incêndios se perde.
É uma análise que tem de ser feita por quem coloque as questões humanas e sociais acima das questões financeiras com que os governantes habitualmente mais se preocupam.
A realidade diz que todos quantos, até hoje, se ocuparam desta questão tão particularmente grave porque consome meios, destrói riqueza e ceifa vidas, falharam.
Há que iniciar uma nova era, adoptar outros procedimentos e fazer um novo planeamento para que, no futuro, os danos sejam bem menores.

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