ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

É FÁCIL SER DO CONTRA. DIFÍCIL É SER A FAVOR DO FUTURO!

Este período terrível que Portugal está a viver vai passar à História como a era dos maus políticos que são os que não conseguem ver para lá do seu enorme umbigo, pensar além das suas curtas ideias nem decidir senão em conformidade com os seus próprios interesses.

Enquanto o PS recusa a sensatez de participar na resolução de um problema para o qual foi o maior contribuinte, antes tentando sacudir a água do capote encharcado que é o seu, o PCP limita-se ao seu discurso de sempre, com a mesma entoação, os mesmos chavões e a mesma falta de imaginação que sempre teve. Por sua vez, o BE tornou-se o partido queixinhas que reclama de tudo, o partido que chama nomes e insulta por insultar, sem jamais alguma vez propor uma qualquer solução que fizesse algum sentido!
Parece que se engana o povo quando afirma que duas cabeças pensam melhor do que uma! O BE é a prova desse equívoco.
Quanto aos partidos do Governo, eu esperava que conseguissem ir além dos preconceitos que fizeram da política económica o descalabro que é, preparando o caminho para um outro tipo de vida que, queiramos ou não, teremos de viver.
Está no fim a civilização financeira que teve a ilusão de reduzir a moeda o que é bem mais do que isso, porque é personalidade e vida e, como tantas vezes já disse, melhor fora que mais cedo do que mais tarde a Humanidade o entendesse.
Deixou-se o Homem enredar por ilusões que o conduziram a atitudes incorrectas as quais, por sua vez, lhe estão a criar os maiores problemas que alguma vez enfrentou.
É natural que, habituados a procedimentos que o passado consagrou, os políticos tenham a sua visão das coisas limitada por eles. Pensam o dia a dia, as estratégias e os estratagemas que lhes podem granjear manter ou conquistar o poder, e não aparece quem, aberta e claramente, se constitua sua alternativa para a construção regrada do futuro inevitável que, de outro modo, a Natureza lhes imporá de um modo que não deixará de causar dor.
Triste dia aquele em que foi concebida essa aberração que é o Homo Economicus que nada mais tem do que a ambição pela acumulação de riqueza e não se dá bem com a penúria a que o Homem foi condenado.
Olhem à volta, reflictam sobre o que se passa no mundo e, depois, concluam por que tais coisas acontecem!
Ouvi ontem Siza Vieira dizer que “o Tempo é um grande arquitecto e quem não o levar em conta não vai lá”. Ele falava nas comemorações dos 25 anos após o grande incêndio do Chiado que agora, finalmente, vai retomando a vida que então perdeu,
Terá dito, sem o pensar, uma verdade enorme sobre o esquecimento do Tempo que os políticos teimam em não ver passar! Por isso pretendem resolver os problemas de hoje com as soluções de ontem.

Sem comentários:

Enviar um comentário