Não
tenho as condições que os Especialistas têm para apreciar as “primárias” nos
Estados Unidos, onde um fenómeno chamado Trump parece por a cabeça em água a muita
gente.
Mas
a verdade é que me faz uma enorme confusão o que se passa e, sobretudo, depois
do que um desnorteado ontem dizia numa TV americana qualquer, das brincadeiras
que fez com o nome do homem que, em maioria, os republicanos parece que vão
escolher para os representar na corrida às eleições para a Presidência dos
estados Unidos.
Até
o próprio Obama me desiludiu no modo brejeiro como participou na guerra que os
democratas decretaram contra o intruso!
Pensava
eu que era com razões que e não com chacota que, em democracia, se discutiam as
questões, pelo menos naqueles países onde ela já é há mais tempo praticada, o
que em Portugal ainda não acontece, de todo. Daí ser a chalaça ordinária o
melhor trunfo dos ignorantes.
Foram
muitos os milhões de americanos que entenderam ser Trump quem melhor defenderia
as suas ideias nas quais, se bem consegui entender, um muro ao longo da
fronteira com o México seria uma das iniciativas para combater as entradas
ilegais de pessoas e o tráfico de droga que, nos Estados Unidos, é um enorme
flagelo.
Em extensão desta ideia, pretende Trump acabar com as irregularidades que existem e tornam a sociedade americana um tanto singular em questões de nacionalidade e, por isso, frágil contra as investidas que já a atingiram e pretendem continuar a atingir.
Em extensão desta ideia, pretende Trump acabar com as irregularidades que existem e tornam a sociedade americana um tanto singular em questões de nacionalidade e, por isso, frágil contra as investidas que já a atingiram e pretendem continuar a atingir.
Não
me parecem ideias assim tão inovadoras num mundo que, por toda a parte, começa
a ficar cansado de certas confusões que vão fazendo crescer extremismos em vez
dos consensos de que um mundo em grandes dificuldades necessita.
Pelo
que julgo saber, porque assim me foi mostrado em reportagens televisivas, são
milhares os agentes americanos que patrulham a fronteira com o México para
tentar conseguir o mesmo fim. Por vezes morrem pessoas nesta “guerra” que,
penso eu, um muro também não evitaria completamente.
É
evidente uma diferença enorme entre o que se passa ali e o problema que os
refugiados do Médio Oriente colocam à Europa quando fogem da guerra sangrenta e
mortífera que as grandes potências alimentam. Alguma forte razão deve haver
para não acabarem com ela.
Uns
desejam viver numa terra que outros fizeram mais próspera, o que eles não
conseguiram fazer com a sua. Outros fogem de guerras que interesses obscuros
alimentam. Não é a mesma coisa.
Talvez
Trump incomode muita gente com os seus propósitos de ser decidido na resolução
dos problemas que a outros não interessa resolver. Quem sabe se a frouxa
diplomacia que nunca resolve nada, não precisa de um abanão?
Pouco
mais sei do que isto, mas que no mundo fazem falta pessoas decididas que acabem
com as panelas quentinhas que alimentam os “donos disto tudo” enquanto meio
mundo morre à fome, disso não me restam dúvidas.
Eu
penso que Trump, seja lá da forma que for, marcará a América, ainda que pense que as coisas não devem ser feitas antes de bem pensadas.
Logo se verá...
Logo se verá...
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