E
quando chega a hora de assumir responsabilidades, logo a questão das culpas
surge, mais do que o empenhamento em resolver problemas que nos estejam a
incomodar. Aqueles que nos farão a vida mais austera e nos criarão a frustração
de quem espera, ainda, voltar a viver no cria ser o paraíso.
Não
sei se no soviético que a história desmistificou, se no norte-coreano que
algumas vozes, por cá, ainda louvam, se o da ilusão de quem julga ter os direitos
que a Constituição lhe consagra em vez dos que deveria, pelo trabalho e competência,
ter conquistado..
Parecer-me-ia
natural que, no fechar das contas, sempre se arranjasse maneira de acomodar 0,2%,
ou, até, de os realçar se tal convém a quem vê nas falhas dos outros os seus
méritos.
E
é justo fazer jus ao PS que sempre arranjou maneira para que fosse ou parecesse
assim. Não é um parecer, são factos que a História regista, acontecimentos
próprios de todos os seus começos de governação.
Mas
para além das culpas das quais Costa pretende, senão tirar proveito, pois não
vejo onde haja algum para aproveitar, mas desviar as atenções das culpas que
tenha, há muito mais que nos pode causar engulhos que estas guerrinhas patetas
só podem tornar muito maiores.
E
começa a notar-se algum desconforto sério na postura de muita gente, o que me
deixa preocupado porque tudo isto apenas pode ser em meu desproveito, muito
mais quando, lá mais para diante, a charanga desafinar ainda mais e a
geringonça emperrar.
Obviamente
e como toda a gente, gostaria de acreditar nas promessas que fizeram.
Mas
não me mostra a realidade, onde os problemas nascem como cogumelos, que elas
possam alguma vez ser cumpridas. Na charanga, já cada qual começa a tocar para
seu lado…
Sem comentários:
Enviar um comentário