Como
na anterior reflexão já tinha transcrito,
““Golpeiem as cabeças deles com pedras, matem-nos com facas, atropelem-nos com
os vossos carros, empurrem-nos de lugares elevados, asfixiem-nos ou
envenenem-nos, a todos os descrentes…”, é a mensagem do Daesh aos seus “fiéis”
em todo o mundo.
E
é assim que os seus “radicalizados”, os mais antigos ou de fresca data,
procedem e continuarão a proceder cada vez mais intensamente e por toda a
parte, fazendo de nossas vidas um inferno enquanto pensam trocar a porcaria das
suas vidas pela redenção gloriosa que lhes é prometida.
Afinal,
parece um bom negócio!
O
Daesh já não é uma organização, tornou-se numa simples ideia de destruição que,
num mundo como este em que vivemos, com milhões e milhões de frustrados pela
vida idiota que levamos, aquela que os nossos políticos e a nossa estupidez insistem
que levemos, milhares e milhares de seguidores encontrará para realizar os
actos nojentos e demoníacos que vão fazendo mortes e espalhando a dor.
Mas
não creio que tal possa continuar por muito tempo mais sem uma reacção feroz e
descontrolada que nem quero imaginar os efeitos que terá.
Os
atentados em Nice e agora na Alemanha correspondem, exactamente, àquelas
instruções simples de levar a morte, seja de qual modo for, aos “infiéis” e,
assim, deixou de se saber de onde vem o perigo, nem como se pode evitar, porque
não será necessária qualquer preparação para um simples acto de loucura!
Este
modo de proceder inutiliza a função policial, tornando-a numa verdadeira caça
aos gambuzinos.
E,
como é natural, cada acto de loucura que acontece e tem o sucesso maior ou
menos que sempre terá, instiga muitos mais a serem os mártires gloriosos dos
cínicos que os enviam para a morte, a eles e às suas vítimas.
Tão
longe se deixou ir tudo isto que, agora, apenas reacções drásticas e maciças poderão
conter este “vírus” que se espalhou já por todo o Ocidente.
E
o “muro”, seja o muro o que for, tornar-se-á a solução quando se verificar que
é a única eficaz porque aquelas de palavreado muito bonito mas que se tornaram banais,
essas ninguém as executa!
Entretanto,
o vírus continua a alastrar perante a “bondade” dos que tal permitem quando
a confundem com laxismo.
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