Há
cerca de quarenta anos, quando a Junta de Salvação Nacional “governava” este país, não
eram raras as divergências que aconteciam nas suas reuniões pois dificilmente
se chegava a acordo sobre algumas matérias bastante delicadas. As visões mais
românticas, aquelas mais ditadas pelo coração do que pela razão, seriam as dominantes
e, se deixadas “voar”, nem sempre o resultado seria um final feliz.
Um
dia, numa dessas reuniões, dois desavindos estariam prestes a atingir um plano
de confronto em que até já se falaria em utilização de meios militares.
Foi
então que o incontornável Almirante Pinheiro de Azevedo interveio e propôs que
se fizesse um ponto de situação, com o que todos concordaram. E o velho
Almirante perguntou, a um e a outro dos desavindos “olha lá, assim em 24 horas
quantas G3 tu conseguirias ter do teu lado?”.
Ambos
responderam e o Almirante deu a “vitória” ao que disse conseguir arranjar mais!
Uma
boa gargalhada se seguiu a esta intervenção que a todos mostrou o ridículo da
coisa e tudo, depois, correu bem e os problemas puderam ser analisados com a
cabeça apenas.
Ficou demonstrado que tudo resulta melhor quando se não deixa a estupidez voar.
Ficou demonstrado que tudo resulta melhor quando se não deixa a estupidez voar.
Eu
acho esta maneira excelente para resolver conflitos em vez de andar por aí a
fazer mal às pessoas, a estragar-lhes a vida, seja em guerras que matam e
estropiam tantos inocentes seja em greves que tramam a vida e causam problemas
sérios a tanta gente.
Por
exemplo, no caso da TAP em que me parece que o sindicato pôs o piloto
automático programado para o desastre (o que parece querer tornar-se moda), ao mesmo tempo que se diz que são cada
vez mais os pilotos que discordam da greve e se propõem trabalhar, seria de
fazer, também, o ponto da situação.
O sindicato
diz que a greve terá uma adesão de 90% que é, francamente, mais do que os 50%
que se diz dela já se terem desvinculado.
Acho
que devia passar à História que ganhou o sindicato e a TAP seguiria o seu curso
normal, voando normalmente e sem causar problemas a ninguém. Simplesmente!
Porque
quanto a participação no capital social da empresa em caso de privatização e
outras coisas mais, estamos conversados, não há nada para ninguém. Como pode
não haver se a brincadeira continuar e a TAP ficar vazia de vez!
Sem comentários:
Enviar um comentário