Há
alguns dias tive a oportunidade de conversar um pouco com um economista, também jornalista
bem conhecido pelos seus programas sobre economia num canal de TV, que me
pareceu bastante céptico àcerca de “estas coisas das alterações climáticas” que, pensava, não
passariam de aproveitamentos que alguns fariam de fenómenos naturais, com
propósitos interesseiros, citando um nome ou outro entre os que mais se têm
notabilizado no combate ao que, com origem na actividade humana, dizem ter influência no “aquecimento global”.
Não
me surpreendeu muito esta posição comum a quase todos os economistas em cujas
teorias a escassez permanente e os efeitos nefastos e insalubres do crescimento
económico contínuo não encaixam.
É
visível, na vasta literatura sobre este assunto, uma conversa de surdos entre “cientistas”
que desvalorizam factos e circunstâncias e outros que eles dizem serem pagos
para os empolar. É evidente o aproveitamento que é feito de uma realidade cuja
influência perigosa na vida da Humanidade que, por interesses diversos, se
desvaloriza ou se sobrevaloriza.
Mas
a realidade deixa poucas dúvidas quando,
cientificamente, se comprova um aquecimento global que facilmente se relaciona
com o aumento da concentração dos gases de estufa na atmosfera, dos quais
conhecemos bem as origens.
Mas
é natural que, em certos casos, se enfatizem excessivamente certos aspectos negativos,
porventura para chamar a atenção para um problema grave que é, sem dúvida, a
alteração ambiental que o aquecimento global provoca e pode atingir níveis
dificilmente suportáveis pelo Ser Humano.
Porque o assunto é muito sério e é urgente considerá-lo nos planos que fizermos para o futuro,
é fundamental não confundir a realidade com os aproveitamentos egoístas que dela se
façam.
Sem comentários:
Enviar um comentário