ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

UM PLANETA CADA VEZ MENOS AZUL


Há alguns dias tive a oportunidade de conversar um pouco com um economista, também jornalista bem conhecido pelos seus programas sobre economia num canal de TV, que me pareceu bastante céptico àcerca de “estas coisas das alterações climáticas” que, pensava, não passariam de aproveitamentos que alguns fariam de fenómenos naturais, com propósitos interesseiros, citando um nome ou outro entre os que mais se têm notabilizado no combate ao que, com origem na actividade humana, dizem ter influência no “aquecimento global”. 
Não me surpreendeu muito esta posição comum a quase todos os economistas em cujas teorias a escassez permanente e os efeitos nefastos e insalubres do crescimento económico contínuo não encaixam.
É visível, na vasta literatura sobre este assunto, uma conversa de surdos entre “cientistas” que desvalorizam factos e circunstâncias e outros que eles dizem serem pagos para os empolar. É evidente o aproveitamento que é feito de uma realidade cuja influência perigosa na vida da Humanidade que, por interesses diversos, se desvaloriza ou se sobrevaloriza.
Mas a realidade deixa poucas dúvidas quando, cientificamente, se comprova um aquecimento global que facilmente se relaciona com o aumento da concentração dos gases de estufa na atmosfera, dos quais conhecemos bem as origens.
Mas é natural que, em certos casos, se enfatizem excessivamente certos aspectos negativos, porventura para chamar a atenção para um problema grave que é, sem dúvida, a alteração ambiental que o aquecimento global provoca e pode atingir níveis dificilmente suportáveis pelo Ser Humano.
Porque o assunto é muito sério e é urgente considerá-lo nos planos que fizermos para o futuro, é fundamental não confundir a realidade com os aproveitamentos egoístas que dela se façam.


Sem comentários:

Enviar um comentário