Mais
uma vez, num abuso de poder que a Constituição lhes consente, os sindicatos dos
transportes causam prejuízos imensos em mais uma época do ano em que muitos
milhares de famílias procuram um reencontro breve entre períodos de tempo que a
azáfama da vida que vivemos torna cada vez mais longos.
Pervertendo
os princípios mais básicos que façam justas as greves, os sindicalistas
procuram, nos prejuízos que causam aos seus concidadãos mais vulneráveis, a
oportunidade de dar nas vistas já que pouco mais do que isso poderão conseguir
nos tempos difíceis que vivemos e para os quais as soluções não são as que
procuram.
Cada
vez mais me custa entender estes princípios esquerdinos que, invocando-a, vão
destruindo a solidariedade que apregoam, indiferentes às dores dos que magoam,
às necessidades dos que prejudicam, à fragilidade daqueles a quem nada nem
ninguém dá força nem defende.
É
no Natal, na Páscoa e em outras ocasiões que mais prejuízos trazem ao comum dos cidadãos que certos sindicatos se
dispõem lutar contra o Governo que, obviamente, tem mais com que se preocupar
do que com as reivindicações de um grupo que cria problemas a todos os demais!
Será
que, desde os primórdios do sindicalismo e da vivência democrática, ainda se não encontraram modos mais
humanos e mais justos de fazer reivindicações senão este modo de prejudicar
quem não tem culpas ou, mais do que isso, maiores necessidades tem do que as
daqueles que, pelo poder que possuem, reivindicam ter ainda mais?
Onde
está, pois, a solidariedade?
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