ACORDO ORTOGRÁFICO

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terça-feira, 21 de abril de 2015

QUEM GASTA O QUE TEM, A PEDIR VEM!


Em resumo, o que os economistas de Costa vieram dizer foi, nem mais nem menos, o que se esperaria de socialistas que pensam que o dinheiro cai do céu.
Diz a Bíblia que foi assim enquanto os judeus, fugidos da escravatura do Egipto, erravam pelo deserto. Do Céu caía o “maná” que os alimentava.
Parece que não bastaram as experiências que mostraram que não é assim e que, em vez de esperar pelo “maná” que possa cair, melhor será pensar que “quem quer bolota, trepe”.
E os chavões que se vão ouvir na campanha eleitoral estão aí, prontinhos a serem usados: bolsos cheios em vez de cofres cheios, numa clara contradição ao que disse a Ministra das Finanças quando quis passar o recado de estarmos agora mais a recato das perturbações que no mundo se possam passar, em vez de completamente falidos e desprevenidos como das políticas falsamente socialistas sempre acaba por resultar.
Se os cofres voltaram a estar cheios, eu não sei. Mas, pelo menos, não estão vazios como governos do PS já os deixaram por três vezes, esquecidos de que até o muito se gasta depressa quando se não faça por ter mais.
Estavam cheios sim quando a “revolução” os encontrou!
Mas pouco tempo bastou para ficarem vazios e para, por uma primeira vez, se ter de recorrer a um resgate, ao qual a política socialista de Mário Soares nos condenou. Foi a hora de meter o socialismo na gaveta e de reconhecer que até o muito se acaba. Foi a primeira lição.
Seguiram-se o atoleiro de Guterres e os desvairos de Sócrates que nos deixaram pelintras e cheios de dívidas, numa situação que põe de pantanas a velha máxima de vão-se os anéis mas fiquem os dedos, porque estamos cheios de anéis mas sem dedos para os usar.
Mais duas lições não aprendidas.
E para começar a festa, vão ser subsídios e mais subsídios que contrariam o sábio princípio de que se não mata a fome de um homem dando-lhe um peixe mas ensinando-o a pescar.
E como nestes casos acontece, à primeira cavadela … minhocas!


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