Em
resumo, o que os economistas de Costa vieram dizer foi, nem mais nem menos, o
que se esperaria de socialistas que pensam que o dinheiro cai do céu.
Diz
a Bíblia que foi assim enquanto os judeus, fugidos da escravatura do Egipto,
erravam pelo deserto. Do Céu caía o “maná” que os alimentava.
Parece
que não bastaram as experiências que mostraram que não é assim e que, em vez de
esperar pelo “maná” que possa cair, melhor será pensar que “quem quer bolota,
trepe”.
E
os chavões que se vão ouvir na campanha eleitoral estão aí, prontinhos a serem
usados: bolsos cheios em vez de cofres cheios, numa clara contradição ao que
disse a Ministra das Finanças quando quis passar o recado de estarmos agora mais
a recato das perturbações que no mundo se possam passar, em vez de
completamente falidos e desprevenidos como das políticas falsamente socialistas
sempre acaba por resultar.
Se
os cofres voltaram a estar cheios, eu não sei. Mas, pelo menos, não estão
vazios como governos do PS já os deixaram por três vezes, esquecidos de que até
o muito se gasta depressa quando se não faça por ter mais.
Estavam
cheios sim quando a “revolução” os encontrou!
Mas
pouco tempo bastou para ficarem vazios e para, por uma primeira vez, se ter de
recorrer a um resgate, ao qual a política socialista de Mário Soares nos
condenou. Foi a hora de meter o socialismo na gaveta e de reconhecer que até o
muito se acaba. Foi a primeira lição.
Seguiram-se
o atoleiro de Guterres e os desvairos de Sócrates que nos deixaram pelintras e
cheios de dívidas, numa situação que põe de pantanas a velha máxima de vão-se
os anéis mas fiquem os dedos, porque estamos cheios de anéis mas sem dedos para
os usar.
Mais
duas lições não aprendidas.
E
para começar a festa, vão ser subsídios e mais subsídios que contrariam o sábio
princípio de que se não mata a fome de um homem dando-lhe um peixe mas
ensinando-o a pescar.
E
como nestes casos acontece, à primeira cavadela … minhocas!
Sem comentários:
Enviar um comentário