Criado
em 1970 pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, o Dia da Terra tem como
objectivo criar uma consciência alargada dos problemas graves que este Planeta
enfrenta em consequência do modo de vida que a nossa civilização predadora
instituiu, desta economia que tem de ser esbanjadora para sobreviver.
Inicialmente
eram os problemas da poluição e das agressões á biodiversidade os que mais
preocupavam.
Desde
então, diversas outras acrescentaram o rol das nossas preocupações que os
nossos economistas teimam em não ver, como se os recursos naturais fossem infinitos e a capacidade de regeneração ambiental quase instantânea. São o acréscimo das radiações UV que
atingem a Terra, os resíduos plásticos, os resíduos tóxicos, a exaustão de
recursos, as alterações climáticas e outros.
Este
ano o tema de reflexão é o Aquecimento Global cujas consequências serão,
certamente, mais sérias do que imaginamos se o aumento da temperatura média
ultrapassar os 2ºc a 3ºC que provocarão problemas muito graves.
Para
além de derretimentos intensos de geleiras e da neve que cobre as altas montanhas, a continuação do aquecimento intensificará
a desertificação, provocará graves problemas na agricultura, causará epidemias,
obrigará a migrações maciças, para além de mil e um desastres ambientais
difíceis ou impossíveis de controlar.
Apesar
das múltiplas cimeiras e protocolos, nada parece evoluir como as circunstâncias
recomendariam e, por isso, a possibilidade de sérios desastres é cada vez
maior.
É
certo que há quem se sirva desta realidade para lhe dar formas ainda mais
alarmistas das quais procura tirar proveitos. Mas não devemos confundir a
realidade com o mau aproveitamento que dela se faça.
Importante
é ter consciência de que a Terra é a nossa única casa e que todos temos de
nos comprometer no esforço para a manter saudável e em condições de nela podermos viver.
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