Hoje, a minha reflexão nem chega a sê-lo. É
mais uma proposta para reflectir, sugerida pela notícia de estar a ser investigado mais um que, no exercício do alto cargo que já teve, pode ter cometido desmandos condenáveis.
Se os salários dos políticos nem são assim
tão elevados que permitam, só por si, constituir grandes pés-de-meia, como será
que muitos deles ficam tão ricos e os que trabalham no duro ficam cada vez mais pobres?
Claro que isto me faz pensar sobre como alguns,
em pouco tempo, conseguiram amealhar tanto dinheiro ou arranjam amigos que, discricionariamente,
lho “emprestam” sem prazo nem condições!
Penso nos muito bem remunerados empregos que
alguns ex-ministros conseguem e no por que de os conseguirem, no rápido sucesso financeiro de familiares de tantos
políticos, aqui e em muitos lugares do mundo, naqueles onde a corrupção mais
prolifera.
Mas também há países onde os presidentes e
os ministros não ficam, necessariamente, ricos… Gostava que Portugal fosse um desses...
Talvez todos saibamos como conseguem tais proezas, já que, até
hoje, ainda ninguém explicou o mistério dos que, sem terem cabras, vendem
cabritos.
Não teríamos de ser mais rigorosos e estarmos
mais atentos ao modo como enriquecem os políticos e os ex-ministros? Alguns,
obviamente!
Por isso me parece bem que, por esse mundo
fora, deixe de ser tabu confrontar quem, nos altos cargos que exerceu, possa
ter feito o que não devia.
Todos nós que vivemos do nosso trabalho
merecemos que seja esclarecido o que não entendemos e que sejam exemplarmente condenados os
prevaricadores, abusadores da nossa confiança!
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