A
vitória de Trump nas eleições americanas está a causar os efeitos imediatos que
se esperavam.
As
bolsas caíram, as contestações dos acomodados subiram e diversos líderes
políticos, por esse mundo fora, não se inibiram de afirmar que o resultado não
foi o que esperavam e alguns até afirmaram que sérias dificuldades se seguiriam.
A
candidata derrotada não conseguiu assumir publicamente a sua derrota e os seus
apoiantes, talvez desnorteados por tal atitude de quem lhes deveria ter pedido
para aceitar o resultado e não dividir o país, fizeram, em alguns locais,
manifestações desordeiras o que, de todo, não se coaduna com a democracia que,
se calhar, não o era tanto assim.
Tudo
isto reforça a minha convicção de que, a partir de agora, muita coisa deixará
de ser como era.
Como
será no imediato, eu não sei. Mas como acabará por ser até poderei fazer uma
ideia porque certamente será como as circunstâncias há já muito o impõem.
Não
sou adivinho. Resta-me esperar o que vier a acontecer, com bom senso ou sem
ele, uma mudança pacífica ou atribulada, neste mundo que caminha para a maior
das confusões mas que, espero, acabará por delas saber sair!
Não
imagino como as coisas correrão até ao próximo dia 20 de Janeiro de 2017,
quando Trump iniciará as suas novas funções, o que fará Obama até então, o que
farão os mercados, como evoluirão as guerras e guerrinhas que acontecem pelo
mundo fora…
Até
lá… a ver vamos que mudança vamos ter.
Mas
pagaremos bem caro os disparates que fizermos.
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