ACORDO ORTOGRÁFICO

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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

VENHA O DIABO E ESCOLHA!



Não faço ideia de quem irá vencer as eleições nos Estados Unidos amanhã. De todo!
Penso que nem os próprios americanos saberão muito bem, primeiro porque as eleições são sempre uma caixinha de surpresas, depois porque, ao fim de tantos anos de um modelo de governação que não dá mais nem promete menos, o que significa a manutenção de um modo de vida cada vez menos adequado à nova realidade do mundo, quem sabe se não lhes passará pela cabeça uma mudança?
Mudar talvez seja a intenção que mais se fortalece perante a saturação de um modo de vida que começa a trazer grandes preocupações a muita gente. Mas mudar implica riscos e esforço de adaptação, para além do inevitável medo de, porventura, a mudança não levar para melhor. Será por isso que a mudança causa tantos receios aos que preferem o velho princípio de que “para mal já basta assim”? Penso que sim.
Mas quando já se sabe ou começam a restar poucas dúvidas de que o planeta que habitamos está, ele próprio, num processo de sensíveis mudanças que implicarão com o nosso modo de viver e o obrigarão a mudar, quais serão as consequências de, por enquanto, continuar mantendo a vidinha do costume?
É o chamado “logo se vê”!
Mas também me não parece que sejam os conhecimentos que a Ciência vai revelando e, por eles, clamando ao mundo os perigos que o espreitam pela vida que leva que influenciarão os que têm na mão a oportunidade de escolher. 
Há sempre quem diga que não é assim e que o Ambiente pode esperar até todos sermos ricos!!!
Um outro aspecto se poderá colocar também, o do valor da escolha que se faça.
Sem os preconceitos que os eleitores americanos não podem deixar de ter e lhes condiciona a escolha que decidam fazer, a nenhum dos dois concorrentes ouvi alguma coisa que, verdadeiramente, me parecesse importante para o momento histórico que o mundo vive. 
Por isso, se eu tivesse de votar… lá iria ao “cara ou coroa”.
Os Estados Unidos ainda são a potência dominante, a que mais força pode colocar nos conflitos que, para além dos muitos que já por aí existem se lhes venham a juntar e que, para saber quais são, me não parece ser necessário ir à bruxa.
Perante as alterações que acontecem, novos interesses se instalam e, para os dominar, instalou-se a luta por uma posição dominante na grelha de partida. A grande disputa virá depois, sabe Deus com que acidentes de percurso.
Um mínimo de bom senso deixará de lado os meus fracos dotes de geo-estratega para que me não meta a adivinho do que não sei adivinhar.
Mas não resisto a colocar a mim próprio a questão do que seria melhor para todos, se os americanos escolherem um estouvado ou uma insignificante, alguém que seja capaz de entornar o caldo todo ou quem, com muito jeitinho, pegue no prato.
Não tenho dúvida de que o mundo necessitaria alguém com uma dimensão que já pouco ou nada se vê neste mundo onde os políticos andam às aranhas sem saber o que fazer com ele!
E, como é habitual que aconteça, primeiro fecham-se os olhos, em seguida bate-se com a cabeça contra a parede, tem-se uma forte dor de cabeça e depois passa! Não se sabe é com quais consequências!

                                              

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