Não
faço ideia de quem irá vencer as eleições nos Estados Unidos amanhã. De todo!
Penso
que nem os próprios americanos saberão muito bem, primeiro porque as eleições
são sempre uma caixinha de surpresas, depois porque, ao fim de tantos anos de
um modelo de governação que não dá mais nem promete menos, o que significa a
manutenção de um modo de vida cada vez menos adequado à nova realidade do
mundo, quem sabe se não lhes passará pela cabeça uma mudança?
Mudar
talvez seja a intenção que mais se fortalece perante a saturação de um modo de
vida que começa a trazer grandes preocupações a muita gente. Mas mudar implica
riscos e esforço de adaptação, para além do inevitável medo de, porventura, a
mudança não levar para melhor. Será por isso que a mudança causa tantos receios
aos que preferem o velho princípio de que “para mal já basta assim”? Penso que
sim.
Mas
quando já se sabe ou começam a restar poucas dúvidas de que o planeta que
habitamos está, ele próprio, num processo de sensíveis mudanças que implicarão
com o nosso modo de viver e o obrigarão a mudar, quais serão as consequências
de, por enquanto, continuar mantendo a vidinha do costume?
É o chamado “logo se vê”!
É o chamado “logo se vê”!
Mas
também me não parece que sejam os conhecimentos que a Ciência vai revelando e, por
eles, clamando ao mundo os perigos que o espreitam pela vida que leva que
influenciarão os que têm na mão a oportunidade de escolher.
Há sempre quem diga que não é assim e que o Ambiente pode esperar até todos sermos ricos!!!
Há sempre quem diga que não é assim e que o Ambiente pode esperar até todos sermos ricos!!!
Um
outro aspecto se poderá colocar também, o do valor da escolha que se faça.
Sem
os preconceitos que os eleitores americanos não podem deixar de ter e lhes
condiciona a escolha que decidam fazer, a nenhum dos dois concorrentes ouvi
alguma coisa que, verdadeiramente, me parecesse importante para o momento histórico
que o mundo vive.
Por isso, se eu tivesse de votar… lá iria ao “cara ou coroa”.
Por isso, se eu tivesse de votar… lá iria ao “cara ou coroa”.
Os
Estados Unidos ainda são a potência dominante, a que mais força pode colocar nos
conflitos que, para além dos muitos que já por aí existem se lhes venham a
juntar e que, para saber quais são, me não parece ser necessário ir à bruxa.
Perante
as alterações que acontecem, novos interesses se instalam e, para os dominar, instalou-se
a luta por uma posição dominante na grelha de partida. A grande disputa virá
depois, sabe Deus com que acidentes de percurso.
Um
mínimo de bom senso deixará de lado os meus fracos dotes de geo-estratega para
que me não meta a adivinho do que não sei adivinhar.
Mas
não resisto a colocar a mim próprio a questão do que seria melhor para todos,
se os americanos escolherem um estouvado ou uma insignificante, alguém que seja
capaz de entornar o caldo todo ou quem, com muito jeitinho, pegue no prato.
Não
tenho dúvida de que o mundo necessitaria alguém com uma dimensão que já pouco
ou nada se vê neste mundo onde os políticos andam às aranhas sem saber o que
fazer com ele!
E, como é habitual que aconteça, primeiro fecham-se os
olhos, em seguida bate-se com a cabeça contra a parede, tem-se uma forte dor de cabeça e depois passa!
Não se sabe é com quais consequências!
Sem comentários:
Enviar um comentário