Apesar
de tudo o que foi dito ao longo da campanha eleitoral, o que será a
Administração Trump é, ainda, um mistério que só o tempo desvendará.
Mesmo tornando-se no que dizem ser o homem mais poderoso do mundo, Trump não fará o
que lhe der na gana porque haverá, certamente, quem refreie os seus ímpetos
excessivos, se não no governo que escolherá, pelo menos no Senado e no
Congresso onde, decerto, haverá quem tenha o bom senso de evitar certos
excessos perigosos que anunciou.
O
que sairá daquele populismo inconformado com os condicionamentos que a Natureza
impõe, de um modo cada vez mais severo, ao crescimento económico que Trump quer
dinamizar ainda mais em vez de conter, pode representar um perigo enorme para
toda a Humanidade.
Trump
não fará a mínima ideia de qual seja a real situação ambiental que as suas
promessas de engrandecimento da economia, com mais vinte e cinco milhões de
empregos e a construção maciça de infra-estruturas que pagará com os meios
financeiros que diz vai retirar dos programas de controlo ambiental, ainda mais
degradarão.
Afirmar
que vai meter o tratado de Paris sobre as alterações climáticas na gaveta é de
uma irresponsabilidade enorme e toda a Humanidade será vítima dos efeitos que
terá aquela peregrina ideia de que “o
conceito de aquecimento global foi criado por e para os chineses manterem o sector
industrial dos EUA não-competitivo”, tal como já escrevia, em 2012, no seu “tweeter”.
Em
2012 ainda havia “cientistas” que, mesmo sem argumentos que contrariassem os
valores cientificamente apurados e que justificavam as preocupações com as alterações climáticas, insistiam na inoquidade das “pequenas” variações de
concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera, não os considerando
bastantes para que viessem a verificar-se os valores de aquecimento global previstos.
Tenho
ainda comigo alguns livros de dois ou três desses autores que então li por curiosidade
científica e hoje acho ridículos pelos argumentos que defendem. Foram, decerto,
esses os livros onde Trump colheu as ideias que tem.
Nestes
últimos quatro anos, porém, o conhecimento científico evoluiu a ponto de não
restarem dúvidas de que a intervenção do Homem é determinante na aceleração de
alterações climáticas marcadas por um aquecimento global que cada vez mais se
nota nas demonstrações que a Natureza tem feito de uma realidade temível e que
levaram os líderes políticos, ainda que de modo quanto a mim insatisfatório, a
declarar a necessidade urgente de, finalmente, serem feitos esforços sérios para
conter as emissões de gases com efeito de estufa, o que há dezenas de anos
andaram apenas fingindo fazer nos grandiosos eventos que organizaram para
mostrar preocupações às quais, depois, as suas atitudes não corresponderam.
E não são apenas as alterações climáticas o único perigo ambiental para todos nós, não se cansando os cientistas de chamar a atenção para os inúmeros perigos que corremos.
E não são apenas as alterações climáticas o único perigo ambiental para todos nós, não se cansando os cientistas de chamar a atenção para os inúmeros perigos que corremos.
Mesmo
assim, não parece que, de então para cá, a realidade tenha feito Trump mudar de
ideias pois, por certos objectivos que aponta e pelo chauvinismo que demonstra,
absolutamente contrário à cooperação internacional indispensável para salvar a
Humanidade, o Ambiente indispensável à vida humana é um problema que o não sensibiliza e,
por isso, poderá cometer erros gravíssimos que tornarão mais célere a rota de
colisão do mundo com a catástrofe que um aumento excessivo da temperatura média
global produzirá.
É de notar que, em 2002, num relatório extenso submirtido à ONU, a Agência de Protecção Ambiental dos estados Unidos, reconheceu o que muitos cientistas já afirmam há muito tempo, que actividades humanas, como o refinamento de petróleo e a produção de energia a partir de reservas fósseis, são causa significativa das alterações climáticas que provocam o aquecimento médio global do Planeta.
Foi no tempo de George W Bush que, mesmo assim, ainda não julgou oportuno assinar o Protocolo de Kioto que o obrigaria a reduzir as emissões de gases de efeito de estufa dos quais os EUA são o maior produtor.
Agora Trump vai mais longe, refuta o reconhecimento oficial já feito e não só mantém a atiutde de Bush como se propõe aumentar as causas das perigosas alterações climáticas.
É de notar que, em 2002, num relatório extenso submirtido à ONU, a Agência de Protecção Ambiental dos estados Unidos, reconheceu o que muitos cientistas já afirmam há muito tempo, que actividades humanas, como o refinamento de petróleo e a produção de energia a partir de reservas fósseis, são causa significativa das alterações climáticas que provocam o aquecimento médio global do Planeta.
Foi no tempo de George W Bush que, mesmo assim, ainda não julgou oportuno assinar o Protocolo de Kioto que o obrigaria a reduzir as emissões de gases de efeito de estufa dos quais os EUA são o maior produtor.
Agora Trump vai mais longe, refuta o reconhecimento oficial já feito e não só mantém a atiutde de Bush como se propõe aumentar as causas das perigosas alterações climáticas.
Sem comentários:
Enviar um comentário