Não
pode passar despercebido o meu esforço para dar a conhecer, pelo menos a quem
me leia, os problemas ambientais com que a Humanidade se confronta e podem
constituir, a curto prazo, um sério problema para todos nós.
A
quase indiferença dos políticos em relação a estas questões é mais do que
evidente, decerto pela sua incapacidade para enfrentarem os interesses que a
realidade do mundo e o combate aos graves problemas lhes cria.
A
impossibilidade de encobrir por mais tempo os efeitos que a excessiva
actividade económica do Homem provoca e que, para além da degradação do
Ambiente acelera as alterações climáticas que estão a provocar o aquecimento
global que pode causar profundas alterações no modo de viver da Humanidade num
futuro não muito distante, levou os políticos a definir, no “acordo de Paris”, alguns procedimentos que evitem um acréscimo superior a 2ºC em relação ao período pré-industrial, até ao final do
século.
Apesar
de me não parecerem bastantes aquelas medidas, o presidente eleito dos EUA
contraria as conclusões dos mais sérios estudos científicos, insistindo na
teoria da conspiração, com a China a inventar tal ideia para reduzir a
productividade dos EUA! Por isso se propõe denunciar o acordo de Paris, mesmo
sendo os EUA o maior poluidor do mundo, para repor as condições necessárias
para que a América volte a ser grande, como gosta de dizer.
Talvez
por isso tenha vencido as eleições porque também eu reparo que estas questões
de que depende, sem qualquer dúvida, o futuro da Humanidade, não deixam apenas indiferentes
os políticos, mas também a maioria das pessoas que, deste modo, se não preocupam com o futuro dos filhos nem com os graves problemas que eles terão de
enfrentar em consequência dos erros que os pais insistem em praticar.
É
o que me diz a estatística das leituras do que escrevo no meu blogue, a qual
mostra, claramente, um número muito baixo dos que se interessam por este tema.
Lamento
tanta indiferença perante a gravidade dos problemas que já enfrentamos e que,
muito brevemente, se tornarão ainda maiores.
É
pena que acordemos tarde demais para as grandes questões e deixemos os
problemas crescer demais antes de os enfrentarmos.
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