ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

sábado, 19 de novembro de 2016

UM DESABAFO



Não pode passar despercebido o meu esforço para dar a conhecer, pelo menos a quem me leia, os problemas ambientais com que a Humanidade se confronta e podem constituir, a curto prazo, um sério problema para todos nós.
A quase indiferença dos políticos em relação a estas questões é mais do que evidente, decerto pela sua incapacidade para enfrentarem os interesses que a realidade do mundo e o combate aos graves problemas lhes cria.
A impossibilidade de encobrir por mais tempo os efeitos que a excessiva actividade económica do Homem provoca e que, para além da degradação do Ambiente acelera as alterações climáticas que estão a provocar o aquecimento global que pode causar profundas alterações no modo de viver da Humanidade num futuro não muito distante, levou os políticos a definir, no “acordo de Paris”, alguns procedimentos que evitem um acréscimo superior a 2ºC em relação ao período pré-industrial, até ao final do século.
Apesar de me não parecerem bastantes aquelas medidas, o presidente eleito dos EUA contraria as conclusões dos mais sérios estudos científicos, insistindo na teoria da conspiração, com a China a inventar tal ideia para reduzir a productividade dos EUA! Por isso se propõe denunciar o acordo de Paris, mesmo sendo os EUA o maior poluidor do mundo, para repor as condições necessárias para que a América volte a ser grande, como gosta de dizer.
Talvez por isso tenha vencido as eleições porque também eu reparo que estas questões de que depende, sem qualquer dúvida, o futuro da Humanidade, não deixam apenas indiferentes os políticos, mas também a maioria das pessoas que, deste modo, se não preocupam com o futuro dos filhos nem com os graves problemas que eles terão de enfrentar em consequência dos erros que os pais insistem em praticar.
É o que me diz a estatística das leituras do que escrevo no meu blogue, a qual mostra, claramente, um número muito baixo dos que se interessam por este tema.
Lamento tanta indiferença perante a gravidade dos problemas que já enfrentamos e que, muito brevemente, se tornarão ainda maiores.
É pena que acordemos tarde demais para as grandes questões e deixemos os problemas crescer demais antes de os enfrentarmos. 

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