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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O FURACÃO TRUMP APROXIMA-SE DO GRAU 5



A eleição de Trump para presidente dos EUA continua na ordem do dia.
À surpresa que foi a eleição de alguém desconhecido na política e que se anuncia como um “espalha-brasas” que parece querer incendiar o mundo, seguem-se constantes manifestações de desagrado por todo o país, algumas até violentas e, em outros casos, constituindo-se catalisador de movimentos separatistas em formação, como é o caso da Califórnia que já fez parte do México e onde quase metade da população é latina.
E como se tal não bastasse, o casal Obama recusou a tradicional fotografia de transição com o casal Trump, como é habitual acontecer nestes casos, o que demonstra bem os ressentimentos que persistem de uma campanha eleitoral cujo nível foi particularmente baixo se, porventura, não significar algo mais.
Em diversas cidades americanas, as manifestações atingiram dimensões significativas e o “NOT MY PRESIDENT” começa a ser o estrilho comum numa oposição maciça à eleição de Trump.
As manifestações sucedem-se e continuam por todo o país que não vê com bons olhos a eleição de um milionário extravagante.
Curiosa é a notícia de que uma vidente cega búlgara, Baba Venga, que previu, entre outras coisas que a tornaram famosa, o atentado de 11 de Setembro, em Nova Iorque, o início da chamada “primavera árabe”, o aparecimento do Daesh e, também, a chegada de um  afro-americano à presidência dos Esta Unidos que, afirmou, seria o último presidente do país, durante cujo mandato o mundo sofreria uma grave crise económica.
Nunca explicitou bem o significado de "último presidente dos EUA" que pode não significar e, por certo, não significará o seu desaparecimento dos EUA como país, mas poderá relacionar-se com algumas tendências separatistas de que a guerra de sesseção foi a manifestação maior.
A eleição de Trump deu um novo alento ao movimento separatista da Califórnia que prevê ser independente dentro de dois anos, com o que se tornaria a sexta maior economia do mundo.
A propósito pode referir-se a decisão do Parlamento Britânico votar contra o Brexit, propondo a repetição do referendo que o determinou, o que pode ser, também, uma consequência do chauvinismo demonstrado por Trump ao longo da campanha eleitoral e do isolacionismo em que tal pode deixar os britânicos.
Se as estas coisas juntarmos tantas outras que acontecem pelo mundo, desde movimentos separatistas a ameaças nucleares, não vejo que tenhamos grandes razões para nos sentirmos felizes.

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