A
eleição de Trump para presidente dos EUA continua na ordem do dia.
À
surpresa que foi a eleição de alguém desconhecido na política e que se anuncia
como um “espalha-brasas” que parece querer incendiar o mundo, seguem-se
constantes manifestações de desagrado por todo o país, algumas até violentas e,
em outros casos, constituindo-se catalisador de movimentos separatistas em
formação, como é o caso da Califórnia que já fez parte do México e onde quase
metade da população é latina.
E
como se tal não bastasse, o casal Obama recusou a tradicional fotografia de
transição com o casal Trump, como é habitual acontecer nestes casos, o que
demonstra bem os ressentimentos que persistem de uma campanha eleitoral cujo
nível foi particularmente baixo se, porventura, não significar algo mais.
Em
diversas cidades americanas, as manifestações atingiram dimensões
significativas e o “NOT MY PRESIDENT” começa a ser o estrilho comum numa oposição
maciça à eleição de Trump.
As
manifestações sucedem-se e continuam por todo o país que não vê com bons olhos
a eleição de um milionário extravagante.
Curiosa
é a notícia de que uma vidente cega búlgara, Baba Venga, que previu, entre
outras coisas que a tornaram famosa, o atentado de 11 de Setembro, em Nova
Iorque, o início da chamada “primavera árabe”, o aparecimento do Daesh e,
também, a chegada de um afro-americano à
presidência dos Esta Unidos que, afirmou, seria o último presidente do país,
durante cujo mandato o mundo sofreria uma grave crise económica.
Nunca explicitou bem o significado de "último presidente dos EUA" que pode não significar e, por certo, não significará o seu desaparecimento dos EUA como país, mas poderá relacionar-se com algumas tendências separatistas de que a guerra de sesseção foi a manifestação maior.
Nunca explicitou bem o significado de "último presidente dos EUA" que pode não significar e, por certo, não significará o seu desaparecimento dos EUA como país, mas poderá relacionar-se com algumas tendências separatistas de que a guerra de sesseção foi a manifestação maior.
A
eleição de Trump deu um novo alento ao movimento separatista da Califórnia que
prevê ser independente dentro de dois anos, com o que se tornaria a sexta maior
economia do mundo.
A propósito pode referir-se a decisão do Parlamento Britânico votar contra o Brexit, propondo
a repetição do referendo que o determinou, o que pode ser, também, uma
consequência do chauvinismo demonstrado por Trump ao longo da campanha
eleitoral e do isolacionismo em que tal pode deixar os britânicos.
Se
as estas coisas juntarmos tantas outras que acontecem pelo mundo, desde
movimentos separatistas a ameaças nucleares, não vejo que tenhamos grandes
razões para nos sentirmos felizes.
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