ACORDO ORTOGRÁFICO

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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O FUTURO DA HUMANIDADE



Há duas coisas que os humanos devem entender e tomar como certo, que o Planeta que habitam está em constante mutação e que a Humanidade não passa de mais uma de milhões de espécies de seres vivos que o habitam ou habitaram e, por isso, tal como teve um começo terá, inevitavelmente, um fim.
Distingue-se o Homem dos outros seres vivos pelo seu elevado nível de inteligência, muito superior à de todos os outros que também possuem a própria do seu modo de vida.
Aliás, a inteligência de uma espécie não passa de ser a capacidade que tem para reconhecer o meio em que vive e proceder de modo a nele poder sobreviver, evitando os problemas que lhe possa criar e satisfazendo as suas necessidades essenciais.
À inteligência da espécie haverá que associar a capacidade do meio em que vive para fornecer os “recursos naturais” de que a sua sobrevivência necessita, bem como o “ambiente” indispensável à sua vida biológica.
Como exemplo simples poderemos tomar os corais que a elevação da temperatura média da água do mar está a destruir e mais toda a vida intensa que à sua volta se desenvolve. É um dos efeitos das alterações climáticas, também elas naturais mas que o Homem, com a sua actividade económica tem vindo a acelerar demasiado.
Desde 1912 que se formou a teoria da “deriva continental”, segundo a qual o supercontinente Pangeia, no qual se continha toda a massa sólida emersa da terra se começou a dividir de modo que, ao longo de pouco mais de 200 milhões de anos, acabou por dar origem aos diversos continentes que hoje conhecemos, com as formas e a topografia que possuem.
Atendendo aos 4.500 milhões de anos de vida da Terra, a constituição dos continentes foi um processo deveras rápido e nada me diz o que sucedeu antes de Pangeia.
Sabe a Ciência que os movimentos que levaram até à situação actual não cessaram, continuando a “deriva” que, ao longo do tempo, vai modificando a Terra, nas suas formas e no seu clima.
Deve o Homem tentar conhecer, o melhor que possa, o meio em que vive e viver em conformidade com o que ele lhe possa proporcionar.
Já não é novidade que o Homem, numa atitude de egoísmo destrutivo, tem exaurido os recursos naturais e degradado o ambiente, o que, decerto, lhe encurtará a vida como espécie.
A Ciência adverte-o e sugere-lhe procedimentos que cada vez mais considera urgentes para evitar a catástrofe da Humanidade ou, pelo menos, não façam piorar uma situação que já é perigosa. Por isso, um dia o Homem terá de mudar os seus procedimentos, adoptando um tipo de vida menos faustoso para a pequena parte da Humanidade que obriga os demais a uma austeridade excessiva.
Num momento em que parece que, no mundo, tudo está a mudar de um modo acelerado, a Humanidade irá caminhar no sentido que mais convém à sua sobrevivência ou, pelo contrário, no que mais rapidamente conduzirá à sua destruição?
Será que a luta do Homem deve ser contra a austeridade inevitável ou para, com a ajuda da inteligência que tem, nela viver o melhor que puder? 

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