Francamente, não sei como Passos Coelho deixou passar tanta mistificação contida nos gráficos e nas afirmações contundentes de Costa que, para além disso, o acusou de mistificador!
Como não explicou a razão de ser do
continuado aumento da dívida pública que resulta de compromissos do passado e
de outros a que ele também obrigou e não da governação que fez?
Como consentiu que Costa apresentasse
gráficos impregnados de desinformação e ficasse calado?
Como permitiu que foi Costa não respondesse
às questões que os jornalistas lhe colocavam e, em vez disso, fosse
desenvolvendo, a seu bel-prazer, a teoria perversa que gizou com os seus
mentores de que a Troika entrou em Portugal chamada pelo PSD, em consequência
das basófias de Catroga?
Francamente, deste modo Passos Coelho
perdeu o confronto mas não o debate porque debate não houve!
Mas o que mais me impressiona é que os “inteligentes”
comentadores deste país tenham valorizado mais a estratégia de Costa do que as
explicações que Passos Coelho poderia dar mas não foi capaz de o fazer.
E, mais uma vez, eu acho que o critério é o das aparências e não o da
razão.
Mas isto é, apenas, o princípio do fim das
parangonas políticas que, em breve, se calarão.
Num país onde os oportunistas continuam a
sua campanha, o povo acredita e cai no conto do vigário!
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