ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

sábado, 12 de setembro de 2015

ENTRE A APARÊNCIA E A RAZÃO


Francamente, não sei como Passos Coelho deixou passar tanta mistificação contida nos gráficos e nas afirmações contundentes de Costa que, para além disso, o acusou de mistificador!
Como não explicou a razão de ser do continuado aumento da dívida pública que resulta de compromissos do passado e de outros a que ele também obrigou e não da governação que fez?
Como consentiu que Costa apresentasse gráficos impregnados de desinformação e ficasse calado?
Como permitiu que foi Costa não respondesse às questões que os jornalistas lhe colocavam e, em vez disso, fosse desenvolvendo, a seu bel-prazer, a teoria perversa que gizou com os seus mentores de que a Troika entrou em Portugal chamada pelo PSD, em consequência das basófias de Catroga?
Francamente, deste modo Passos Coelho perdeu o confronto mas não o debate porque debate não houve!
Mas o que mais me impressiona é que os “inteligentes” comentadores deste país tenham valorizado mais a estratégia de Costa do que as explicações que Passos Coelho poderia dar mas não foi capaz de o fazer.
E, mais uma vez, eu acho que o critério é o das aparências e não o da razão.
Mas isto é, apenas, o princípio do fim das parangonas políticas que, em breve, se calarão.
Num país onde os oportunistas continuam a sua campanha, o povo acredita e cai no conto do vigário!


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