Por
enquanto, tudo me leva a pensar que será Costa o próximo primeiro-ministro
deste país mal ataviado.
Se,
como é natural que aconteça porque assim as previsões o fazem crer, nenhum dos
concorrentes alcance a maioria absoluta, ainda que fosse Passos Coelho o
vencedor será Costa a conseguir um programa de governo aprovado numa Assembleia
que jamais aprovará o que a actual maioria possa apresentar. Tenho isto por
mais do que certo!
Assim,
tudo me faz temer, mais uma vez na minha vida, as imprevidências socialistas
que nunca avaliam bem o que haja para socializar nem fazem bem as contas que sejam
de fazer neste mundo quase falido pelos disparates do único ser capaz de pensar
para além da satisfação das suas necessidades essenciais e se recusa às dores de
as garantir.
Parece
que este socialismo se faz com o que cai do céu.
É
curioso que seja o partido que se diz socialista e, supostamente, o mais
preocupado com o bem-estar social, aquele que mais exagera nas extravagâncias
de dar o que não há bastante para dar a todos e de gastar para além do que as
potencialidades naturais possam garantir.
Pelo
programa com que, dizem, vão tirar Portugal da austeridade que a própria Natureza
e as circunstâncias lhe impõem, temo o que é o mais provável com o partido
socialista acontecer, o desequilíbrio total das contas a muito curto prazo.
Por
isso tenho pena que este “socialismo” do PS não tenha ficado para sempre na
gaveta onde Soares o meteu quando teve de sarar a feridas que causou e de recuperar
as finanças que faliu.
Não
aprendeu o partido socialista com os erros que cometeu porque os repete, o que
não é a prova mais clara da inteligência que seja de exigir a quem se propõe
governar.
Nem
me parece que tenha aprendido o povo que de tamanhos disparates foi o grande sofredor
porque por diversas vezes já o escolheu.
Como
sempre, abro a minha excepção a António Guterres que, a tempo, conseguiu ver o
“atoleiro” em que este socialismo mete o país. Mas não o sanou, fugiu dele para
bem longe!
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