ACORDO ORTOGRÁFICO

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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

SUSPEIÇÕES!!!



É ainda a modos que a medo que se começa a falar de certas coisas e de atitudes de políticos que não podem deixar-nos tranquilos quanto à razão pelas quais são tomadas.
Mas não são já desconfianças, são certezas as que nos permitem algumas que não podem deixar qualquer dúvida quanto ao que significam.
Além do mais, ficou para a História que “à mulher de César não basta ser séria…”, o que bem se pode aplicar a estes “deuses” que tantos veneram.
Por isso acho piada a uma declaração de Marcelo Rebelo de Sousa, o nosso Presidente, como a que acabo de ler que, referindo-se ao caso das viagens oferecidas pela Galp, supostamente uma grande devedora do Estado, a certos políticos para assistirem a jogos da Selecção Nacional no Euro 2016, as considerou como não boas para a política por permitirem suspeições.
Marcelo tem variadíssimas características, até algumas que aos vulgares mortais são vedadas como, por exemplo, ditar duas ou três cartas ao mesmo tempo enquanto escreve um artigo para a página dois do Expresso, dormir metade do que a maioria de nós necessita para se sentir bem, ler dezenas de livros numa semana cheia de outros afazeres de professor, de comentarista, etc, etc… mas ingénuo é que não é!
Ingénuos são os que acreditam na “santidade” de alguns dos que escolhem, ou não, para nos governar.
O Presidente não deve ter lido aquele texto sobre corrupção que dizia ser Portugal o 5º país mais corrupto do mundo! E não terei sido eu nem o meu vizinho, tal como a maioria dos anónimos que, como eu e o meu vizinho, enchem as ruas, quem contribuiu para a estatística portuguesa que tal conclusão permitiu apesar, até, de alguma falta de rigor com que tenha sido feito o divulgado estudo.
Olhe-se só para uma investigação em curso que parece não mais acabar e que, a continuar assim, irá chegar a mais gente de nome do que cabelos ainda conservo na cabeça. Com tantas pernas, não parece um polvo, parece um ninho de centopeias.
Mas há formas mais discretas de fazer as coisas como outros, mais inteligentes, poderão ter feito.
Desde há muitos anos, muitos mesmo, que conheço aquele dito “bom não é ser ministro, é tê-lo sido”.
E a melhor interpretação que conheço deste dito que, tal como outros, resultou do que o povo atento observa, talvez seja a de alguém que aproveita, instantaneamente, uma desgraça que acontece e pela qual alguém jamais o poderiam responsabilizar, para se demitir (!), deixando o ministério sem cabeça quando a situação necessitaria de alguém forte para conduzir as múltiplas acções que a pós-ocorrência impunha, assim como esclarecer as razões pelas quais aconteceu e nunca chegaram a ser oficialmente reconhecidas, num processo ridículo demais. Mas foi assim...
Obviamente que era bem melhor outro cargo, que não o de ministro, onde ganharia não sei quantas dezenas de vezes mais…
Por exemplo!

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