Obviamente
que, hoje, o tema principal das conversas são os incêndios, as suas causas, a
sua prevenção.
Ainda
que, todos os anos aconteçam incêndios, este ano parece que se excedem todas as
marcas e não será difícil imaginar que serão batidos todos os recordes. Talvez
por ser ano de Jogos Olímpicos…
Uns
colocam a tónica na falta de ordenamento florestal (eu diria que de todo o
território), outros falam do modo leve como a Justiça analisa e castiga os
criminosos incendiários, mas há muito mais em que pensar, muito mais que fazer
se quisermos fazer uma frente mais eficaz aos incêndios florestais que, façamos
o que fizermos, sempre podem acontecer.
Eu
insisto em que se devem ter em conta as novas condições climatéricas a que as
mudanças climáticas conduzem, como é preciso ter em conta as condições de
poluição existentes e a ocupação do espaço que se não faz de modo cuidado.
Contudo,
achei piada ao que, ainda há pouco, dizia o Presidente da República sobre o ordenamento do território, atitude e
necessidade para a qual chamo a atenção há mais de 50 anos,
Mas
também não acredito que seja já desta vez que as cabecinhas tontas começam a pensar,
porque não estão habituadas!
Por
isso Portugal continua um país desordenado, um país pobre que, por desleixo e
por incompetência, desperdiça os seus recursos.
Não
faz qualquer sentido que as coisas continuem desta maneira, que o país continue
a ser administrado por incompetentes que nos aliciam pelo gosto que sentimos
pelos confrontos e a quase aversão que sentimos pela reflexão sobre as questões
que realmente interessam.
A
política deixou de necessitar de palavras mas de acções que os políticos
tradicionais desconhecem.
Por
isso, continuamos a tagarelar, a dizer o que devemos fazer mas não fazemos!
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