Milhares de espécies da enorme
comunidade que é a Natureza se extinguem em cada par de dias, porque a intensiva
exploração de recursos que a economia reclama lhes retira as condições de vida
que as suportam.
São já inúmeras e, a cada dia, se
tornam mais numerosas as espécies em risco de extinção neste planeta em que a
biodiversidade é indispensável aos equilíbrios da vida, incluindo o futuro da
Humanidade.
Jonathan Baillie, da Sociedade
Zoológica de Londres diz, a propósito do relatório “Planeta Vivo 2012”
preparado para a Cimeira Rio+20, que “ignorar este relatório trará graves
consequências para a Humanidade” pois, “sendo a biodiversidade um indicador
iniludível da saúde do Planeta”, ele é bem claro ao mostrar que ela se reduziu
mais ainda depois da Cimeira da Terra realizada há 20 anos.
Bastaria um pouco de paz, reduzir
a azáfama deste estilo de vida que, pelo contrário, desejamos acelerar, para
que os equilíbrios se refizessem e avida tivesse outro sentido mais próprio da
dignidade humana do que este frenesim que nem nos deixa tempo para viver.
Reparem, na indiscrição de uma
simples fotografia, como num buraco do tronco de uma árvore, cogumelos, aranhas
e sei lá que mais podem conviver, num espaço em que a preservação da calma lho
permite.
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