É, quanto a mim, saudável a
persistência de Cavaco Silva na procura de consensos que possam levar a
governação de Portugal por caminhos seguros e nos afaste do precipício profundo
onde qualquer atitude menos prudente nos pode lançar.
Mas, tal como no anterior
Conselho de Estado que tinha os mesmos propósitos deste que ontem aconteceu, a
montanha nem um rato pariu e o Conselho de Estado uma vez mais mostrou a sua
inutilidade na procura de soluções e na demonstração da determinação necessária
para retirar Portugal da situação lamentável em que se encontra.
Porque, sobre o que se passou,
melhor do que eu o pode fazer, aqui deixo o texto de Nuno Sá Lourenço em “o
Público” de hoje, cuja leitura aconselho.
Verdadeiramente lamentável que as coisas se passem deste modo, à medida dos interesses de partidos ou, até, do poder judicial que se politizou e faz um jogo do qual poderão resultar sérios inconvenientes.
http://www.publico.pt/politica/noticia/conselho-de-estado-sem-mario-soares-e-alberto-joao-jardim-1661563#/0
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