Enquanto António Costa, no
seu périplo através de um país farto de austeridade, fazia as promessas com que
espera ganhar a simpatia de quem dele faça o próximo primeiro-ministro de
Portugal, Medina Carreira, baseado nas conclusões que a análise séria da
realidade permite retirar, põe a nu a demagogia dos propósitos irrealizáveis de
repor pensões e salários de que Costa dá plena garantia num país que, apesar de
todos os esforços feitos, continua a gastar mais do que amealha!
Estas são as promessas que
nunca entenderei.
Portugal perdeu-se na
ânsia de se tornar um país rico, em vez de ter como objectivo ser uma Terra
onde se viva bem, com qualidade! Guterres entendeu-o bem quando se apercebeu da
impossibilidade de um socialismo perdulário, em vez de trabalhador, que
lançaria o país num atoleiro profundo.
Depois de ver tanta
desgraça por esse mundo fora, quem sabe não será Guterres um excelente
Presidente da república que pode ensinar a estes políticos que vivem na Lua
que, afinal, o mal de muitos não nos trás qualquer conforto. Antes nos trás a
realidade de um mundo no qual os pobres não poderão ser mais explorados em proveito
de ricos que os votam à mais cruel ignorância que a desobriga da ajuda
humanitária não disfarça.
Não poderemos ter a
pretensão de reconstruir um país sobre mentiras ou, mesmo que o não sejam, sobre utopias irrealizáveis
e, muito menos, desprezando quem, longe dos grandes centros, é sucessivamente
privado do que lhe permitiria crescer, como se o propósito fosse reduzir o país
a esta estreita faixa onde a pobreza também já alastra.
Parece que, deste modo,
nem os porcos triunfarão!
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