O abate de um avião comercial da
Malaysia Airlines que, na sua rota normal, voava a 10.000m de altitude com 298
pessoas a bordo, no leste da Ucrânia próximo de Donetsk, só pode ser, tal como
por alguns já foi considerado, um crime contra a Humanidade.
É nesta perspectiva que, na
realidade, tal acto deve ser considerado e devidamente punido, a menos que o
mundo esteja disposto a sofrer as consequências da impunidade que possa
acontecer, tanto mais que não é este o primeiro caso que acontece. Ditadores da
Líbia e da Coreia do Norte já fizeram o mesmo…
E apetece-me pensar que, afinal,
a ONU para pouco ou nada serve porque se tornou num areópago ridículo onde o
criminoso pode vetar o seu julgamento!
Seguiam no avião quase três
centenas de pessoas, a maioria das quais tinham como propósito participar num
congresso sobre a cura da SIDA, na Austrália, pelo que morreram muitos dos que
nos faziam ter a esperança de uma próxima cura para tão terrível doença.
Mas outra coisa me deixa triste e
me repugna, a falta de personalidade desta União Europeia caduca que não
consegue, neste caso como em outros quaisquer, ter uma atitude digna de um
grande espaço. Pelo que o não é!
Quanto à diplomacia, é cada vez
mais a arte de iludir a realidade e, como as circunstâncias o comprovam, não
resolve rigorosamente nada para além de "varrer as porcarias para debaixo do tapete"!
Como se resolvem, então, as
coisas? Não conheço outra maneira senão com a dignidade que a política deste mundo
nem sabe o que seja!
Por isso não terão sido os terroristas pró-russos da Ucrânia, equipados com equipamentos sofisticados que a União Soviética em reconstrução lhes fornece, quem abateu o avião. Este é que estava no sítio errado no momento de ser abatido!
É deste modo que a diplomacia resolve as coisas e, depois, como Pilatos, lava as mãos.
É deste modo que a diplomacia resolve as coisas e, depois, como Pilatos, lava as mãos.
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