Quando a última árvore tiver caído,
quando o último rio tiver secado,
quando o último peixe for pescado,
vocês vão entender que dinheiro não se come!
quando o último rio tiver secado,
quando o último peixe for pescado,
vocês vão entender que dinheiro não se come!
(Greenpeace)
Cada vez são melhor conhecidos os
efeitos desta civilização que usa a Terra como sua quinta em vez de a
considerar como a sua única casa que é.
Apesar de ser assim, cada vez
menos prestamos atenção aos efeitos desta ambição desmedida que, dia a dia, vai
destruindo os equilíbrios dos quais depende a vida que, assim, desparecerá a
pouco e pouco.
Não prestam atenção aos perigos
de uma civilização assassina as manifestações oportunistas dos que, sem os
sentir, os mencionam, nem as declarações hipócritas dos que propõem
procedimentos que instigam ao consumismo do qual criticam os efeitos.
Recentemente me referi à apresentação de um livro que considero um atentado à
coerência e ao decoro de quem faz do socialismo o abuso do “bem-estar” que a
Natureza não consente e não a justa repartição do que ela, sustentadamente, nos
pode dar, aqui ou em qualquer parte do mundo. Como falar do que sentirão os
prevaricadores quando tantos milhões que o não são o sofrem já na pele?
Não chegaremos ao extremo de ver
a última árvore cair, o ultimo rio secar nem o último peixe ser pescado porque,
bem antes disso, sofreremos as consequências dos excessos que cometemos neste
capitalismo desenfreado, esbanjador de recursos naturais, ou neste socialismo
hipócrita e incapaz de viver sem o dinheiro que o capitalismo lhe proporciona
para satisfazer os caprichos que confunde com direitos.
Era minha intenção falar sobre
uma notícia que li sobre um estudo feito entre 1970 e 2002 e mostra que, nos
últimos 50 anos, metade dos corais das caraíbas desapareceu e o restante tende
a desaparecer, mas dei comigo a divagar sobre as preocupações que me causam os
excessos de um modo de viver perdulário.
A questão é que a morte dos
corais se deve, sobretudo, ao desaparecimento dos peixes que comem as algas que
os afectam e os destroem, em consequência da pesca intensiva.
Por todo o mundo, esses habitats
riquíssimos e indispensáveis estão a ter problemas sérios que, tal como outros
problemas ambientais, afectarão seriamente a nossa vida.
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