Quando
alguém cumprimenta outrem com uma mão no bolso, assim como é vulgar faze-lo o
grego Varoufakis, não é decerto gente de boas maneiras que possa invocar para não
responder à pergunta se Portugal e Espanha teriam estado contra o “acordo”,
deixando no ar uma dúvida que talvez pretenda fazer esquecer a posição da Grécia
em 1986, quando exigiu da Europa uma contrapartida financeira de quase 2.000 milhões para
não vetar a entrada dos países ibéricos!
Diz-se,
agora, que conseguiu um acordo por quatro meses, o qual, contudo, se não sabe
ainda o que será. Na próxima semana o saberemos.
Apenas
sabemos que não é uma extensão de empréstimos sem condições, que não fará da
enorme dívida grega “obrigações sem prazo que o BCE compraria”, que não
incluirá um segundo perdão de dívida de 100.000 milhões como em 2012, que não
acabará com a austeridade na Grécia, que não elevará as pensões dos gregos e
não reintegrará os funcionários públicos dispensados, como não será outras coisas que
fariam a “revolução grega” mudar radicalmente a Europa como foi promessa do Syrisa.
Depois
metem-se de permeio questões de dignidade que me parece ninguém saber o que
seja mas sim aquilo que conviria que fosse. Mas não é!
E
temos a maioria dos portugueses a pensar que defendem uma causa de gente
explorada quando, na realidade, se trata de gente cuja intenção é explorar
ainda mais.
Esquecem-se de que os gregos apresentaram contas erradas para poderem ser admitidos na zona euro, invocam perdões de dívida de outros esquecendo o eles tiveram, falam de crise
humanitária que eles próprios provocaram no país desorganizado que são.
Quem
espera que esta Grécia faça diferente no futuro?
A
Grécia é o que é e assim terá de viver.
Deixem
a Grécia viver a sua vida e nós vivamos a nossa. A Grécia não poderá continuar
a viver à custa dos outros porque tal seria, isso sim, uma enorme INDIGNIDADE!De resto, pode sempre contar com a Cristinne...
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