ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O BALÃO ESVAZIADO!


No Expresso digital de hoje encontrei uma peça de Duarte Marques da qual recolhi o pedaço que adiante transcrevo e me parece dever ser reflectido por quem, como eleitor, tem o dever de se esclarecer para tomar uma decisão que será da maior importância para o futuro de todos nós.
É particularmente oportuno recordar certas coisas no momento em que Costa e o “seu” PS tentam branquear propostas antigas que em afirmações recentes renegam, como naquela em que afirmou ter sido a diferença entre o PS e o PASOK a conclusão mais evidente da vitória do Syrisa na Grécia.
“SOLUÇÃO DO PS FOI A QUE FALHOU NA GRÉCIA
Apesar do PS não ser Syriza desde o berço, a verdade é que se Portugal está hoje numa posição completamente diferente da Grécia, é porque não seguimos o caminho defendido por Seguro, e também por Costa, que não era muito diferente do que defende o BE e o PCP em Portugal, mas que corresponde ao que foi feito na Grécia e que levou à vitória do Syriza. Ao longo destes três anos Portugal fez tudo diferente da Grécia, que por seu lado fez tudo o que o Partido Socialista defendeu em Portugal: reestruturaram a dívida, tiveram um perdão de dívida, não combateram a evasão fiscal, não cumpriram o memorando acordado e não fizeram reformas estruturais. Lembram-se?”.
Aliás, está conforme com muitas coisas que tenho dito sobre o “voluntarismo” que nada resolve nestas circunstâncias, porque será o bom senso que deverá comandar as soluções a adoptar numa Europa global que, sem dúvida, precisa de ser repensada em muitos aspectos mas que, jamais, poderá esquecer a personalidade própria dos que a constituem, moldada ao longo de muitos séculos.
Mas será difícil, sem dar um fim às disputas excessivas de poder em que os partidos tradicionais se envolveram, porque é indispensável encontrar uma solução que deve ser de todos para ter futuro. De outro modo não será solução.
Será por isso que António Costa não consegue passar da retórica redonda e requentada, dos lugares comuns estafados acerca do que tem de ser feito para as propostas concretas de como se propõe faze-lo?
Não me parece, infelizmente, que tenha valido a pena a “revolução” que Costa fez no PS, um balão que parecia querer subir tão alto mas que esvaziou tão depressa!
Duarte Marques termina dizendo que “modelo do PS para Portugal foi testado na Grécia (pelo PASOK) mas, pelos vistos, falhou”.
Veremos agora o que resulta do teste dos modelos do BE e do PCP.

Sem comentários:

Enviar um comentário