Tenho “recebido” as cartas que António
Costa envia a toda a gente e surpreende-me a leviandade com que fala de coisas
que não passam de questões menores ou mesmo “não questões” neste mundo global
onde, por mais que se esforce, não tem voz.
Esquece o que se passa à sua volta no país e no mundo, invoca
teorias que a realidade já desqualificou e pensa ser com truques de magia e voluntarismo que
os problemas deste mundo se resolvem.
Só pode ser assim porque, quando já a
ninguém pode passar despercebida a hecatombe que enormes esforços vão
retardando mas a teoria do caos instalado teima em confirmar, falam as cartas
de questões sem nexo, fazem promessas que ninguém cumprirá, baseadas em
“contas” em que só a prova dos nove bate certo porque não levam em conta o mais importante
do momento que vivemos.
Pensará Costa que o mundo se reduz a esta Lisboa que
nem bem soube gerir, que a vida se decide neste cantinho que muitos nem sabem onde
fica ou que a “democracia” pode continuar a ser o equívoco que tem sido por não atender à realidade que a tornou caduca?
Acreditará Costa que mudar por mudar, com
promessas insensatas ou pela necessidade de “alternância” que a ninguém já
convence, é solução seja para o que for?
Junte-se a tudo isto o ridículo dos que prometem cem quando outros dizem dar um e torna semelhante ao despique dos aldrabões de feira o que deveria ser esclarecedor para os que terão o dever de votar em consciência.
Mas, seja o que for que eu pense dos
disparates que se fazem, não é de mim que depende o resultado das eleições que
haverá e vão testar, como nunca antes o fizeram, o bom senso de um povo que
terá ou não aprendido com erros semelhantes que outros ainda há bem pouco tempo
cometeram!
Interessante será ver, depois, quais serão
as queixas ou as razões que ditarão a alternância seguinte...
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