Mal passou uma semana neste mês de Agosto,
o tradicional mês de férias para a grande maioria dos portugueses.
E numa época para o descanso merecido por um ano de trabalho duro e para descompressão de todo o estresse acumulado numa vida
em que os problemas parecem multiplicar-se, numa altura em que a descontracção
e o sossego deviam ser a norma, é um verdadeiro contra-senso ler notícias como
esta “Catorze pessoas morreram em
acidente nas estradas portuguesas, na primeira semana de Agosto, totalizando
291 vítimas mortais desde o início do ano, indicou hoje a Autoridade Nacional
de Segurança Rodoviária (ANSR).
A
ANSR adianta que a GNR registou, de 01 a 07 de Agosto, na sua área de actuação,
12 mortos e 51 feridos graves, enquanto os acidentes rodoviários nas zonas
patrulhadas pela PSP causaram dois mortos e cinco feridos graves.
Segundo
a ANSR, o número de mortos nas estradas portuguesas aumentou este ano quase 13
por cento em relação ao mesmo período de 2014”.
Infelizmente, nesta economia oportunista em
que vivemos, as perdas de uns são os ganhos de outros, pelo que todos estes
acontecimentos que são desgraças para uns, são uma excelente oportunidade para
os que deles tiram proveito.
Talvez por isso seja tão difícil um combate
sério a esta sinistralidade provocada por um sector que tem os maiores reflexos
na economia para a qual contribui com a indústria automóvel, com os
combustíveis, com as indústrias de manutenção e de reparação, todas envolvendo
vultosas quantias que geram enormes receitas para o Estado!
A verdade é que tantas desgraças
contribuem, em Portugal como em todo o mundo, para o aumento do PIB!
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