(Fotografia: NASA)
Não fazem qualquer sentido nem, sequer,
revelam bom senso, as "estimativas" da campanha eleitoral do PS que prometem
centenas de milhar de empregos dentro de quatro anos e, com isso, nada mais
fazem do que criar falsas expectativas naqueles para quem a vida é mais dura e
que são a maioria!
Quando o mundo está em plena perda,
exaurido pelos excessos de uma economia consumista e a Humanidade confundida
com as promessas de paraíso que a Terra jamais será, valeria mais que os
políticos tomassem conta da realidade que é o drama que o mundo vive em vez de
fazerem promessas que jamais poderão cumprir porque tal já nem está nas suas mãos.
Em Portugal, irá o António Costa contratar
mais 200.000 novos funcionários públicos ou nacionalizará todas as empresas
para nelas "criar" os empregos que promete?
Não sei, mas seria uma forma de cumprir.
Porventura a única. Depois... logo se vê.
Talvez muita gente se recorde da promessa
um pouco mais comedida com que Sócrates convenceu o eleitorado e, de todo, não
cumpriu!
Terá António Costa copiado as "estimativas"
daquelas que o Syrisa fez e saíram furadas?
Não é possível ignorar os encómios que
Costa lhes teceu quando pensava que os novos vencedores gregos iriam mudar a
Europa, esquecendo o “cavalo de Tróia” que lhes poderia entrar em casa.
Há um velho ditado que diz que "todo o
burro come palha..."
Mas quantos burros há e, até, se haverá
palha para todos, isso o ditado não diz! Mas talvez as eleições o digam.
Reparem neste texto que tem a data de 13 de
Agosto passado e, depois, pensem um pouco sobre as maravilhas que estes
“socialistas” prometem:
“A PARTIR DE AMANHÃ COMEÇAREMOS A VIVER
ACIMA DAS POSSIBILIDADES DA TERRA
por Bárbara Cruz, 13
agosto 2015
Em
oito meses, a humanidade consumiu os recursos renováveis que o planeta consegue
produzir durante um ano. Depois do dia 13 de agosto, estamos a delapidar as
reservas da Terra.
Há
20 anos que a Global Footprint, uma organização não governamental ligada à
conservação da natureza, faz o cálculo: com dados fornecidos pelas Nações
Unidas, a ONG compara a pegada ecológica do Homem - que mede a exploração dos
recursos naturais do planeta Terra pelo ser humano - com a capacidade do
planeta de se regenerar, renovando os seus recursos e absorvendo os resíduos.
Perante as informações recolhidas, a Global Footprint determina o dia em que a
exploração humana ultrapassa a chamada biocapacidade da Terra. Em 2015, esse
dia assinala-se esta quinta-feira, 13 de agosto.
A
data é cada vez mais precoce: em 2005, o homem começava a explorar as reservas
do planeta só a partir de Setembro. Em 1975, os recursos renovados a cada ano
terminavam apenas em Novembro. A vertigem do consumo é cada vez maior e a
humanidade, conforme indica a organização, vive cada vez mais tempo "a
crédito", com a dívida ecológica a crescer e a tomar proporções
preocupantes. A desflorestação, escassas reservas de água, poluição e o efeito
de estufa são o preço que o Homem já está a pagar pelo consumo desenfreado dos
recursos terrestres, num ciclo vicioso que, daqui em diante, só pode piorar
caso não sejam tomadas medidas urgentes.
A
poucos meses da conferência mundial sobre as alterações climáticas - prevista
para Dezembro, em Paris - o vice-presidente da Global Footprint, Sebastian
Winkler, disse ao Le Monde que as negociações que se avizinham serão
determinantes para reduzir a pegada ecológica do homem, porque são as emissões de
carbono as principais responsáveis pela degradação do ambiente e dos recursos
terrestres.
"É
um ciclo vicioso. A nossa forma de consumo degrada os ecossistemas dos quais
dependemos. Lança gases com efeito de estufa para a atmosfera e o aquecimento
global agrava ainda mais esta situação", realça Diane Simiu, a directora
dos programas da WWF, organização dedicada à preservação do ambiente, em
França. A continuar a tendência de sobreexploração dos recursos do planeta, em
2030 serão necessários os recursos gerados por dois planetas Terra para
responder às necessidades do homem.
A
boa notícia, segundo Sebastian Winkler, é que basta que os 195 países que vão
participar na reunião de Paris cheguem a acordo para a redução em 30% das
emissões de CO2: assim, em 2030, a humanidade viveria das reservas da terra só
a partir de 16 de Setembro, verificando-se uma maior poupança dos recursos do
planeta. Caso nada mude, o dia chegará a 28 de Junho.”Para terminar, apenas digo que, pelo que o passado mostra e o presente promete, Sebastian Winkler é um optimista! Não está em campanha eleitoral e mesmo assim...
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