ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

TODO O BURRO COME PALHA...


(Fotografia: NASA)

Não fazem qualquer sentido nem, sequer, revelam bom senso, as "estimativas" da campanha eleitoral do PS que prometem centenas de milhar de empregos dentro de quatro anos e, com isso, nada mais fazem do que criar falsas expectativas naqueles para quem a vida é mais dura e que são a maioria!
Quando o mundo está em plena perda, exaurido pelos excessos de uma economia consumista e a Humanidade confundida com as promessas de paraíso que a Terra jamais será, valeria mais que os políticos tomassem conta da realidade que é o drama que o mundo vive em vez de fazerem promessas que jamais poderão cumprir porque tal já nem está nas suas mãos.
Em Portugal, irá o António Costa contratar mais 200.000 novos funcionários públicos ou nacionalizará todas as empresas para nelas "criar" os empregos que promete?
Não sei, mas seria uma forma de cumprir. Porventura a única. Depois... logo se vê.
Talvez muita gente se recorde da promessa um pouco mais comedida com que Sócrates convenceu o eleitorado e, de todo, não cumpriu!
Terá António Costa copiado as "estimativas" daquelas que o Syrisa fez e saíram furadas?
Não é possível ignorar os encómios que Costa lhes teceu quando pensava que os novos vencedores gregos iriam mudar a Europa, esquecendo o “cavalo de Tróia” que lhes poderia entrar em casa.
Há um velho ditado que diz que "todo o burro come palha..."
Mas quantos burros há e, até, se haverá palha para todos, isso o ditado não diz! Mas talvez as eleições o digam.
Reparem neste texto que tem a data de 13 de Agosto passado e, depois, pensem um pouco sobre as maravilhas que estes “socialistas” prometem:

“A PARTIR DE AMANHÃ COMEÇAREMOS A VIVER ACIMA DAS POSSIBILIDADES DA TERRA
por Bárbara Cruz, 13 agosto 2015http://www.dn.pt/Common/Images/img_ciencia/icn_comentario.gif
Em oito meses, a humanidade consumiu os recursos renováveis que o planeta consegue produzir durante um ano. Depois do dia 13 de agosto, estamos a delapidar as reservas da Terra.
Há 20 anos que a Global Footprint, uma organização não governamental ligada à conservação da natureza, faz o cálculo: com dados fornecidos pelas Nações Unidas, a ONG compara a pegada ecológica do Homem - que mede a exploração dos recursos naturais do planeta Terra pelo ser humano - com a capacidade do planeta de se regenerar, renovando os seus recursos e absorvendo os resíduos. Perante as informações recolhidas, a Global Footprint determina o dia em que a exploração humana ultrapassa a chamada biocapacidade da Terra. Em 2015, esse dia assinala-se esta quinta-feira, 13 de agosto.
A data é cada vez mais precoce: em 2005, o homem começava a explorar as reservas do planeta só a partir de Setembro. Em 1975, os recursos renovados a cada ano terminavam apenas em Novembro. A vertigem do consumo é cada vez maior e a humanidade, conforme indica a organização, vive cada vez mais tempo "a crédito", com a dívida ecológica a crescer e a tomar proporções preocupantes. A desflorestação, escassas reservas de água, poluição e o efeito de estufa são o preço que o Homem já está a pagar pelo consumo desenfreado dos recursos terrestres, num ciclo vicioso que, daqui em diante, só pode piorar caso não sejam tomadas medidas urgentes.
A poucos meses da conferência mundial sobre as alterações climáticas - prevista para Dezembro, em Paris - o vice-presidente da Global Footprint, Sebastian Winkler, disse ao Le Monde que as negociações que se avizinham serão determinantes para reduzir a pegada ecológica do homem, porque são as emissões de carbono as principais responsáveis pela degradação do ambiente e dos recursos terrestres.
"É um ciclo vicioso. A nossa forma de consumo degrada os ecossistemas dos quais dependemos. Lança gases com efeito de estufa para a atmosfera e o aquecimento global agrava ainda mais esta situação", realça Diane Simiu, a directora dos programas da WWF, organização dedicada à preservação do ambiente, em França. A continuar a tendência de sobreexploração dos recursos do planeta, em 2030 serão necessários os recursos gerados por dois planetas Terra para responder às necessidades do homem.
A boa notícia, segundo Sebastian Winkler, é que basta que os 195 países que vão participar na reunião de Paris cheguem a acordo para a redução em 30% das emissões de CO2: assim, em 2030, a humanidade viveria das reservas da terra só a partir de 16 de Setembro, verificando-se uma maior poupança dos recursos do planeta. Caso nada mude, o dia chegará a 28 de Junho.”

Para terminar, apenas digo que, pelo que o passado mostra e o presente promete, Sebastian Winkler é um optimista! Não está em campanha eleitoral e mesmo assim...

Sem comentários:

Enviar um comentário