ACORDO ORTOGRÁFICO

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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

CALAMIDADES, NEGÓCIOS OU O QUÊ?


Sempre existiram pirómanos, mas talvez nunca tantos como agora.
Por iniciativa própria ou, quem sabe, por conta de outrem, cada vez mais pirómanos andam por aí a atear fogos nas matas, como se depreende do número de detenções por suspeita de fogo posto!
São já 67 os que, segundo as notícias, foram detidos por suspeita de serem causadores de incêndios florestais.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, no seu último relatório, regista que no primeiro semestre deste ano se registaram 10.340 incêndios que alastraram por quase 30.000 hectares. O número de incêndios mais do que duplicou em relação ao mesmo período de ano anterior, enquanto a área ardida mais do que triplica.
São, pois, cada vez maiores os prejuízos causados por estas ocorrências que parece ninguém ser capaz de conter, apesar de serem cada vez maiores os custos para as combater, atingindo, mesmo, valores que melhores resultados produziriam em muitas outras aplicações para as quais são muito escassos.
Tudo isto faz pensar por que se não investe tanto dinheiro, possivelmente menos até, em projectos de prevenção destas catástrofes que, para muitos, correspondem à perda de todos os seus bens.
E fica a ideia de que algo não corresponde ao que seria a atitude lógica em casos assim.
São já demasiados os interesses envolvidos nestes acontecimentos, o que nos permite pensar se, realmente, haverá um desejo autêntico de os evitar.


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