Afinal,
depois de uma decisão de transparência que escrutinasse todos os candidatos a fim
de que fosse escolhido o melhor e mais preparado para ser o Secretário Geral da ONU, aparece uma oportunista de última hora que se
não submeteu ao escrutínio?
Uma
escolha de Merkel como por aí se diz e, também, uma amiga de Jean-Claude Junker,
aquele luxemburguês agora presidente da UE que, enquanto primeiro ministro do seu país, se diz que entrou no jogo de desviar milhões de outros países europeus?
Jogo sujo, como outro qualquer de tantos outros de que a prática política é, muitas vezes, o próprio exemplo.
São
os homens e as mulheres da alta roda política que na História vão ficar como os
espertalhões deste jogo de caça palermas que somos todos os que os aturamos e,
mais do que isso, os elegemos como se fossem, dentre todos nós, os melhores.
Depois
de uma demonstração de competência como a que fez nas duras provas a que se
submeteu António Guterres, cai do céu uma aventureira do país que foi de Ceauscescu,
porque assim a alguém convém.
Já
por diversas vezes me perguntei para que serve a ONU que, para além de
uma ou outra coisa mais ou menos séria ou folclórica, não me parece capaz
de tornar o bom senso e a verdade “património cultural da Humanidade”.
Não
creio que a escolhida de Merkel vá fazer uma grande figura com esta intromissão encomendada que deixa em espera o seu lugar de Comissária na União Europeia.
E
se a minha consideração por esta gente que diz governar-nos andava já muito por
baixo, mais fica agora quando, no que devia ser o seu expoente máximo, se fazem
os jogos de interesses que sempre acabam como convém aos mesmos.
Um
país que provocou duas sangrentas guerras mundiais, suga o suor de muitos
milhões de europeus como as suas maquiavélicas jogadas de austeridade para os
outros, pretende, agora, dominar a ONU também?
Era o que faltava!
Mas nada me garante que não aconteça, pois o espírito nazy não morre assim...
Mas nada me garante que não aconteça, pois o espírito nazy não morre assim...
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