"Há 10, 12 operações que foram absolutamente
ruinosas, porventura financiamentos que não deviam ter sido concedidos,
financiamentos que não foram concedidos com garantias minimamente eficazes,
porventura financiamentos concedidos a troco de favores políticos",
afirmou Marques Mendes na Universidade de Verão do PSD.
A outros o havia ouvido já porque a escandalosa situação da maior instituição
bancária portuguesa não consegue passar despercebida, tão grave ela é.
Por isso me parece que nada mais deveria ser necessário para que o Ministério Público iniciasse
as acções necessárias para o esclarecimento que se impõe, pois se isto não é um
crime público, já não se entenderá o que o seja.
Apesar
dos enormes prejuízos que colocaram a Caixa em tamanhas dificuldades e, mesmo
até, das promessas de auditorias que foram feitas para esclarecer o que se
passou e apurar as responsabilidades, sejam de quem forem, nestas operações
ruinosas, será com o dinheiro que é de todos nós, dinheiro que o Governo nos
saca a cada dia que passa e das mais variadas e subtis formas que um buraco de
mais de 5 mil milhões de euros vai ser tapado.
É
muito dinheiro para um país que tem de ir ao mercado frequentemente para fazer
face a necessidades correntes.
Sem
dúvida que o que se tenha passado deveria ser esclarecido, apurado à minúcia,
para serem tomadas as medidas de correcção e, com elas, se fizesse a justiça
que os crimes merecem.
Apesar
da naturalidade desta atitude que procuraria a verdade, há quem dê respostas
patéticas que apenas patetas podem aceitar e aceitam.
Disse
um dos ilustres desta política safada que nos governa que deveríamos encarar
este financiamento da Caixa como um investimento de todos nós no “nosso banco”,
do qual depois, sem dúvida, teríamos retorno!!!
Estúpido, não é?
Estúpido, não é?
Se
o banco é nosso, poderá dizer-se, de tudo o que se tenha passado, que primeiro
nos roubaram e agora o voltam a fazer para repor o roubo, com a candura dos
vigaristas que nos sacam dinheiro com aquela habilidade com que nos falam quando nos enganam.
Penso
que as coisas estão a chegar a um extremo jamais imaginado.
Quando, a brincar, se dizia que, pelo menos, o Sol quando nasce é para todos, que respirar não paga imposto, etc etc… estávamos equivocados porque já não é verdade, pois tudo isso vai ser taxado no IMI quando, nos preços da habitação que a Constituição considera um direito de todos, já era cobrado em função das suas características e localização e é sobre eles que o IMI é calculado.
Quando, a brincar, se dizia que, pelo menos, o Sol quando nasce é para todos, que respirar não paga imposto, etc etc… estávamos equivocados porque já não é verdade, pois tudo isso vai ser taxado no IMI quando, nos preços da habitação que a Constituição considera um direito de todos, já era cobrado em função das suas características e localização e é sobre eles que o IMI é calculado.
É
o habitual cobrar de taxas em cimas de taxas, impostos em cima de impostos como
já se faz na construção de casas de cujo preço final 50% são cobranças do
Estado, de viaturas e de combustíveis que só parará quando nos bolsos dos
contribuintes não restar mais do que cotão!
Tem
tudo para pensarmos que esta economia já mais não faz do que rapar o fundo ao
taxo que está vazio.
Então, é nestas subtilezas que se procuram soluções que o não são e quando dermos por nós estamos depenados...
Então, é nestas subtilezas que se procuram soluções que o não são e quando dermos por nós estamos depenados...
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