Esta é uma afirmação com a qual apetece estar de acordo sem mais pensar se não fosse a verdade que pretende esconder e é a estupidez de os países pedirem à finança o dinheiro que não têm para satisfazer os seus caprichos de grandeza!
Não admira que afirmações como aquela, sem explicar as consequências de proceder como sugerem, soem bem a tanta gente que passa mal em consequência da austeridade a que os disparates de outros a obrigam. A pobreza extrema e a fome são tormentos insuportáveis mas que se tornariam ainda maiores se caíssemos no descrédito dos incumpridores.
Talvez a razão de tal princípio seja o ditado que afirma que “o mal de muitos é conforto”... Mas não é, por certo, porque, no meio de uma pobreza total, de onde viria o que necessitaríamos para viver?
A austeridade é, infelizmente, inevitável e não adianta dizer mal de quem tem de a gerir. Pode discutir-se se seria melhor deste ou daquele modo, mas por em causa o respeito pelas obrigações assumidas é inadmissível.
Melhor solução me parece a que os islandeses adoptaram, a de responsabilizar quem creem culpado do mal que lhes bateu à porta, coisa que, entre nós, seria um sacrilégio! Mas qual será a razão para não julgar quem, por má gestão, gerou tanto sofrimento?
Como pode haver responsáveis num país onde haja inimputáveis pelos actos que praticam?
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